Capítulo 136

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Y A S M I N G A R C I A

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.

Meu irmão não pode matar o Titto, eu e o nosso bebê precisamos dele vivo.

— Yasmin! — Candace me chama me tirando do transe. — Você tem que ficar calma amiga, pelo bebê. — funga.

Candace é um amor, mesmo sabendo que a irmã está desaparecida está aqui, tentando me manter calma.

Vale ouro, igual a Solange.

— O Russo, ele.. ele disse que vai matar o Felippe. — suspiro pesadamente.

— Meu amor. — Rita toca a minha perna e eu a encaro. — Seu pai já cuidou de tudo, Titto não vai morrer.

Respiro um tanto aliviada, mas ainda o medo permanecia ali, do meu lado.

Minha melhor amiga está desaparecida.

Perder o meu amor, seria demais para mim e eu não aguentaria.

— LP disse que estão voltando.

— Ele disse alguma coisa sobre o Felippe? — encaro Emma que nega e eu engulo em seco.

Eu sei que não posso ficar nervosa, mas é inevitável, não consigo controlar a minha ansiedade para saber se está tudo bem com o Titto.

Eu já estava toda impaciente com essa demora, faz minutos desde que o LP ligou para a Emma e nada de chegarem ainda, levanto do sofá e as três me encaram confusas.

— Eu vou lá no galpão ver o que tá acontecendo. — me viro de frente para elas. — Preciso saber do Felippe, se ele tá..

— Eu to bem aqui morena. — ouço a sua voz e sinto meus músculos relaxarem.

Não consigo conter as lágrimas de felicidade por saber que ele está aqui, me viro o encarando e o mesmo tinha um sorriso aberto nos lábios, o que me fez sorrir para o mesmo e correr para os seus braços, o dando um abraço.

— Eu tive tanto medo, eu.. — digo soluçando.

— Ei. — segura meu rosto com as mãos. — Eu to aqui contigo, to aqui com vocês agora. — me dá um longo selinho tocando a minha barriga e ambos acabamos sorrindo juntos.

— Eu te amo tanto. — sussurro.

— Eu amo vocês, aguentei tudo por vocês cara. — sorri fraco com os olhos marejados.

— Que ir pra casa?

— Claro pô, preciso de um banho digno. — faz careta me fazendo gargalhar. — Senti falta da sua risada. — sorrio lhe dando mais um selinho.

— Aí LP, Pinguim e Pedrinho. Bora de uma reunião rápida sobre o sequestro da loira.

— Solange foi sequestrada? — arregala os olhos e meu pai assente, subindo para a laje seguido de Pinguim, Pedrinho e LP.

— Te conto a história depois. — suspiro. — Podemos ir? — ele concorda, entrelaçando nossas mãos.

Nos despedimos da Rita e das meninas e saímos da casa do meu pai, indo a pé mesmo até a nossa.

(...)

— Imaginei que tivesse dedo do Juninho nisso. — revira os olhos.

Já se passava das dez, Titto e eu tomamos banho juntos curtindo o momento e matando a saudade que estávamos sentindo um do outro.

— O que vocês fizeram com ele?

— Teu pai matou ele, ele não ia falar nada sobre o Tucano. — suspira frustado.

— Espero que consigam encontrar a Sol. — minha voz sai um tanto falha.

— Olha aqui para mim. — o encaro. — A gente consegue tudo porra, vamos encontrar ela. — beija o topo da minha cabeça. — Estava com uma saudade de tu morena.

Um sorriso escapa dos meus lábios antes de selar os nossos lábios em um beijo calmo e cheio de saudade, que logo tomou uma intensidade imensa e matamos a saudades que estávamos do corpo um do outro.

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