Y A S M I N G A R C I A
Cidade de Deus, Rio de Janeiro.
— Vai desembucha. — me olha com os braços cruzados e eu o encaro confuso.
— Do que tu tá falando?
— Coé Yas, tu chegou com uma cara de cu do caralho, brigou com ele?
— Ele veio dizer que tá com saudade. — reviro os olhos e vejo Titto sorrir fraco. — Mas não quero isso pra mim Lipe, ele foi cuzao demais, não dá pra voltar atrás com a minha decisão não. — suspiro fundo.
— Saquei. — levou sua bebida até a boca e deu um gole na mesma.
— Eu quero ficar contigo, Felippe. — admito e o mesmo engasga com o líquido me fazendo gargalhar. — Morre não cara.
— Tu quer o que? — sério que ele vai me fazer repetir de novo?
Me aproximo dele, deixando nossos corpos colados, percebo sua respiração ficar ofegante e um sorriso surge em meus lábios vendo o efeito que causo nele com uma simples aproximação.
— Eu quero te beijar, mas parece que tu se faz de sonso toda vez que eu demonstro. — ele ri pelo nariz. — Me diz se eu estiver errada, mas eu sinto que tu quer o mesmo que eu. — passo meus braços em volta do seu pescoço e sua mão vai parar na minha cintura.
— Eu quero morena, só que é complicado pô.
— Se tu quer e eu quero, não tem nada de complicado nisso. — aproximo nossos rostos deixando nossas bocas centímetros de distância uma da outra.
— Não quero problema, Yasmin. — respira fundo.
— Não estraga o clima, Felippe. — digo antes de selar os nossos lábios em um beijo calmo.
Titto da espaço no mesmo instante para que minha língua invada a sua boca, explorando cada conto da mesma. Seu beijo tinha gosto de chiclete de menta misturado com o álcool, o que deixava tudo mais gostoso e viciante, sua mão direita apertava minha cintura com força, arfo quando o mesmo leva sua outra mão livre entre os meus cabelos e da uma puxada para trás.
Que pegada dos deuses é essa senhor?
— A gente pode sair daqui? — sussurro depois de cessarmos o beijo por falta de ar.
— Quer ir pra onde?
— Tanto faz. — dou de ombros e ele assente.
Titto entrelaça nossas mãos e nos guia para fora da quadra, montamos em sua moto e o mesmo acelera com ela até a sua casa.
— Não repara, tem algumas coisas bagunçadas. — coça a nuca tímido e eu sorrio.
Entramos para dentro e eu vejo que de bagunçado não tinha nada, sua casa consegue ser mais organizada do que o meu quarto.
— Mora sozinho? — ele assente. — Ótimo. — ele me encara confuso e eu sorrio com malícia. — Assim ninguém escuta os sons dos nossos gemidos.
Falo direta e ele arregala os olhos ficando vermelho, o que me faz rir da sua reação.
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Sublime Amor [M] ✓
RomantizmSolange Aguirre, uma bela moça no auge dos seus vinte anos que ama a liberdade e adora quebrar todos os tabus impostos por seu pai, que devido aos seus atos rebeldes tem como consequência, morar com a sua tia no Brasil. Onde é obrigada a viver uma r...