Capítulo 103

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S O L A N G E A G U I R R E

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.

— Tô falando que vou meter bala nesses filho da puta que comenta na sua foto. — reviro os olhos. — Pode começar a desativar os comentários, quero macho de graça pra cima da minha mulher não.

— Tá me zoando né? — arqueio a sobrancelha para o mesmo que nega com a cabeça. — Vai a merda Rafael! A culpa não é minha que eles não tem o senso, eu não vou desativar porra nenhuma não, eu em. — falo puta me levantando da cama.

— Ei, volta aqui. — me puxa pelo braço me fazendo sentar na cama novamente. — Tá estressadinha por que em?

— Você. — ele revira os olhos. — Você é o motivo do meu estresse diário.

— Eu nem faço nada pô.

— A não faz né? — cruzo os braços. — Surtou anteontem, só porque eu estava "defendendo" o Felippe.

— Fala o nome desse vacilão não.

— A Rafael, acorda para a vida cara. Felippe não é seu inimigo, abre o olho com o Juninho.

— Namoral mermo loira, não quero discutir sobre esse assunto contigo. — suspira.

— Depois que cair na real, não venha me dizer que eu não avisei.

— Vai trabalhar hoje? — concordo, me levanto da cama e vou indo em direção ao banheiro.

Tiro minha roupa e sinto Russo me abraçar por trás, dando alguns beijinhos no meu pescoço.

— Tu é uma gostosa sabia? — desliza sua mão pelo meu corpo, até chegar na minha bunda onde ele aperta com força.

— Tenho que tomar banho Rafael. — suspiro tentando controlar o desejo, mas falho, assim que o filho da puta sussurra em meu ouvido.

— To doidinho pra te foder. — morde o lóbulo da minha orelha e eu solto um gemido apenas com a sua voz rouca.

— Desgraçado. — murmuro antes de me virar para ele e atacar seus lábios com voracidade.

(...)

Depois de uma foda matinal com o Russo, fui pra cozinha tomar café e já pedi logo pra um dos vapores que estavam fazendo a segurança da casa pra me levar ao shopping, Elda disse que hoje precisaria da minha ajuda o dia inteiro e eu não poderia negar né!?

— Desculpa mesmo te fazer perder aula. — suspira. — Mas eu realmente preciso da sua ajuda, chegou roupas novas hoje e eu não ia conseguir dar conta sozinha.

— Tudo bem Elda, não se preocupe. — sorrio gentil.

Começo a ajudar ela a desempacotar as roupas novas, que por sinal eram uma mais linda que a outra.

— Você anda falando com o Thiago? — nego. — Ele sempre some, e isso me preocupa demais.

— Falando de mim dona Elda?

— Resolveu dar as caras foi? — Thiago ri e me encara dando um sorriso. — Preciso pedir um favor pra você. — encara o filho. — Na verdade pra vocês dois. — semicerro os olhos para ela. — Preciso que vocês dois vão representar o nome da loja em um evento em São Paulo.

— E porque você mesma não vai? — Thiago pergunta.

— Minha rinoplastia está marcada bem no dia que o evento irá acontecer. — revira os olhos.

— Se for no final de semana, tudo bem para mim. — dou de ombros e Elda me abraça.

— A viagem é curta, mas ela só é no final do mês e você dois precisam fazer algum discurso.

— Não sei não mãe.

— Por favor Thaigo, ajuda sua mãe vai, Sol não pode ir sozinha por ser uma funcionária e como a loja está no seu nome também, você teria que ir para assumir o meu lugar.

— Seu namorado não vai implicar? — me encara e eu franzo o cenho, não me lembro de ter dito a ele que estava namorando.

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