Capítulo 94

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R A F A E L G A R C I A

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.

Saio do banheiro com a toalha enrolada na cintura e dou de cara com a minha loira sentada na cama com o meu celular em mãos.

— Coé dessa cara aí?

— Se veste, precisamos ir no LP agora.

— Tá pegando alguma coisa? — ela permanece em silêncio com o olhar vago. — Solange!

— Lembra do meu "ex"? — assinto. — Não sei como, mas ele conseguiu entrar no morro e encontrou a Emma sozinha em casa.. Rafael se não fosse pelo Luís aquele filho da puta teria abusado dela de novo.

Se tem uma coisa que eu não aceito é desrespeito a mulher, e não tolero estupro no meu morro, Emma é da família agora e eu não vou permitir que esse vacilão ande por aí, não mesmo!

(...)

Chegamos na casa do LP em minutos, adentro o barraco e me deparo com o meu amigo enchendo de murro a cara do filho da puta.

— Luís..

— Solange, vai pro quarto com a Emma. — fala frio e a loira arregala os olhos.

Assustada com a forma que o Luís a tratou, mas não questiona e apenas segue para o quarto, caminho até o LP que era notável o seu ódio. Suas veias estavam saltadas, sua testa franzida e seu olhar demonstrava ódio, muito ódio.

— Bora lá pro galpão Luís, já acionei o pessoal, esse puto vai ter o que merece. — toco o seu ombro vendo que o cara estava quase desacordado.

— Não quero que peguem leve com ele Russo, esse maluco tem que sofrer por tudo o que fez a Emma passar. — concordo, com a ajuda de LP levamos o Matthew até o meu carro, amarramos suas pernas e mãos por prevenção e eu tomei controle do volante subindo até o galpão.

(...)

— Vai querer fazer o que com ele chefe? — Pinguim pergunta.

— Tu que manda LP. — o encaro.

— Tá ligado aquele cano ali encima da mesa? — o menor assente. — Soca sem dó no cu desse filho da puta.

— Por favor cara, não faz isso comigo, eu prometo que sumo e não volto nunca mais, mas não faz isso comigo e nem me mata. — fala com a voz falha.

Tomo à frente do LP e caminho até vacilão que estava de quatro com a barriga apoiada em uma cadeira, me abaixo ficando cara a cara com ele.

— Tu vai ter o que merece vacilão, estuprador no meu morro eu não aceito caralho. — observo o menor caminhar até nós com o cano em mãos e o lubrificando com vaselina. — Tu tá fodido meu chapa. — me levanto e ele engole em seco.

Logo o som dos seus gritos ecoam por todo o galpão, lágrimas escorriam pelo seus olhos ao sentir metade daquele cano adentrar no seu cu.

— Estuprador não tem chance, te prepara, que só estamos começando. — LP fala com a voz carregada de ódio.

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