Capítulo 152

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E M M A D E V I S

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.

Chego em casa exausta, não sabia que era tão cansativo estudar e trabalhar.

Luís e eu até brigamos por causa disso, segundo ele não quer que eu me sinta na obrigação de trabalhar só para ajudar ele em casa, mas eu que não vou viver dependendo do dinheiro de homem né?

— Amor, você tá em casa? — falo assim que ponho os pés né sala, mas não obtenho resposta.

Deduzo que o Luís ainda esteja já na boca, já que o mesmo está tomando conta de tudo, Russo não da as caras desde que a Solange entrou em coma.

Todos estamos abalados pela situação que a minha amiga se encontra e todos torcemos para que ela acorde o mais rápido possível, mas o Russo está sendo egoísta com todos ele não pode ser irresponsável ao ponto de deixar tudo de escanteio por causa da sua dor da culpa, por mais que estejamos cansados de dizer a ele que não tem culpa de nada.

Levo a mão até a boca quando passo pela porta do quarto, Luís estava lá parado ao lado da cama segurando um lindo buquê em mãos.

— Pensei que estivesse na boca ainda. — sorrio boba.

— Queria fazer uma parada daora pra tu. — coça a cabeça e eu solto uma risada com o seu nervosismo.

Vou andando em sua direção e pego o buquê de suas mãos, o puxo pela nuca dando um selinho longo em seus lábios.

— Desculpa por aquela briga que tivemos. — suspira. — E desculpa por estar distante esses dias, tá foda tomar conta de tudo.

— Você não está distante Luís. — acaricio o seu rosto. — Eu te entendo, você praticamente está tomando conta de tudo sozinho. Sem contar que a maior parte do tempo que você passa na boca, eu estou estudando e trabalhando.

— Mas me sinto mal por não te dar a atenção que você merece. — sorri fraco.

— Não se sinta, nós dois temos nossas obrigações.

— Você é perfeita sabia? — aperta minha cintura levemente.

— Eu não sou perfeita.

— Pra mim, tu é sim. — cola nossas testas e eu sorrio. — Sou apaixonado no teu sorriso, na real, sou apaixonado por tu desde o dia que te vi.

— Eu te amo, você foi a melhor coisa que me aconteceu.

— Bora ter um filho? — gargalho. — To falando sério.

— Vamos com calma vida, não sei se estou preparada para ser mãe. — sorrio fraco me afastando e colocando o buquê encima da cômoda.

— Já imagino nossa casa cheio dos pivetinho, correndo por todos os lados.

— Eu também, só que não agora. — me viro para o encarar.

— Tudo no tempo certo. — me puxa pela cintura colando nossos corpos. — Mas vamos começar a por em prática agora. — sorri malicioso, antes de selar os nossos lábios com voracidade. — Eu amo cada pedacinho do seu corpo. — mordisca meu lábio enquanto suas mãos passeavam por todo o meu corpo, me apalpando com força.

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