Capítulo 100

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Y A S M I N G A R C I A

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.

— Não fica assim amor.

— Pô Yasmin, nem tem como tio, eu to nessa vida faz tempo. Juninho chegou aqui na Cidade de Deus não tem um ano e de uma forma muito suspeita. — suspira.

— No começo eu pensava que ele não tinha essa capacidade, mas depois que ele jogou toda a culpa pra tu, não tenho dúvidas de que ele seja o x9.

— Teu irmão vai pegar no meu pé agora, pode até apostar que ele vai achar que o x9 sou eu.

— Russo tá cego de confiança nesse cara, só espero que ele abre o olho antes da merda piorar.

— Tu tá melhor? — me encara e eu assinto. — Vai no médico morena, tem uns dias que tu tá tendo enjoo, vai que..

— Eu não estou grávida Felippe! — indago. — Esse mês minha menstruação veio corretamente.

— Vou nem insistir, teimosa pra um caralho. — nega com a cabeça.

— Me leva pra casa?

— Tu já tá na sua casa doidona. — sorrio.

— Então a gente mora junto agora?

— Tu é minha mulher pô. — me dá um selinho.

— Eu sei, mas preciso falar com meu pai sobre isso.

— Outro que vai me marcar também. — revira os olhos.

— Esquece esse assunto Felippe, por favor. — peço e subo encima do seu colo.

— Esqueço de tudo com você assim, encima de mim.

Um sorriso malicioso surge em seus lábios e eu retribuo rebolando no seu colo.

— Tu gosta de atentar né mulher? — segura minha cintura com força e eu sorrio sapeca.

Inclino meu corpo para frente e selo nossos lábios, a vontade que eu estou sentindo de transar nesses últimos dias é surreal.

— Te quero. — mordo seu lábio inferior. — Dentro de mim. — sussurro e dou uma rebolada no seu colo, sentindo seu pau ficar duro. — Mas só depois que eu pegar minhas coisas na caso do meu pai.

Saio de cima dele e ele bufa frustrado, sorrio satisfeita e levanto da cama indo até o armário de roupas, pego um short meu que havia deixado aqui e coloco o mesmo.

— Namoral, isso foi sacanagem tio. — levanta da cama e eu vejo toda a sua ereção por dentro da bermuda.

— É rapidinho baby.

Calço meus chinelos e caminho até o Felippe entrelaçando nossas mãos, trancamos a casa e fomos a pé mesmo, já que não ficava muito longe da casa do meu pai.

— Vou te esperar aqui demoro? — assinto e lhe um selinho rápido em seus lábios.

Giro meus pés até a entrada da casa do meu pai e passo pela porta principal, de onde eu conseguia ouvir os gritos vindo do andar de cima.

— VAI FICAR DEFENDENDO ESSE CUZÃO AGORA? — grita e eu subo as escadas correndo.

— Para de gritar. — Solange pede calma. — E eu não estou defendendo, só acho que você está se precipitando.

— Tu não entende de porra nenhuma Solange, se liga.

— E pelo jeito nem você né? — fala debochada e sai do quarto do meu irmão. — Tá impossível Yasmin, impossível. — vai em direção ao seu quarto batendo a porta com força.

— Te quero longe dele. — fala sério se encostando no batente da porta e eu o encaro incrédula.

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