Capítulo 174

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S O L A N G E A G U I R R E

RETA FINAL

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.
2 meses depois. — Maio.

Entrei no terceiro mês da gestação tem uma semana, ansiosa do jeito que eu sou preferi descobrir o sexo do bebê através do exame de sangue.

Na verdade, vou descobrir hoje, as meninas ficaram me enchendo o saco para eu deixar que elas planejassem um chá revelação e quem disse que eu consegui dizer não? Russo está todo ansioso para saber o sexo do bebê, já tentou de diversas formas tirar algo da meninas porém, não obteve muito sucesso.

Eu já acho que realmente é um menino, é uma sensação muita estranha, mas eu tenho certeza que o meu João Neto está a caminho.

— O Solange, vai logo tio. Quero saber logo se é um menino ou não.

— Não me apressa Rafael. — olho de relance para o mesmo.

— Tu enrola demais mano, nunca vi.

— E tu reclama demais, nunca vi.

— Já tá pronta? — me provoca e eu taco o pincel de pó que estava em minha mão nele.

Rafael desvia e o pincel acaba batendo na porta, chamando a atenção da Pipoca que começa a latir sem parar.

— Maluca. — pega a Pipoca no colo e sai do quarto.

Respiro fundo, não posso me estressar no dia que irei descobrir sobre o sexo do meu bebê, por mais que eu já tenha a certeza de que seja um menino.

As meninas deram a ideia de todos os convidados usarem roupas rosa ou azul, cada um usa da cor que acha que será o sexo do bebê. Decidi por um vestido azul simples, no rosto só passei o básico e deixei meus cabelos soltos e naturais.

— Até que enfim em, pensei que iria mofar naquele quarto. — dou o dedo do meio para ele.

Caminho até o Russo que entrelaça nossas mãos, nos guiando para fora da casa indo em direção ao seu carro, adentramos o mesmo e em poucos minutos já estávamos em frente a casa da tia Rita, onde seria o chá revelação.

Antes que pudéssemos sair do carro meu celular apita chamando a atenção de Rafael, que me olha preocupado.

— As mensagens em anônimos pararam né? — assinto. — Não tá mentindo não? — reviro os olhos e lhe entrego o celular.

Tem um tempo que as mensagens em anônimos pararam, arrisco a dizer que tudo aquilo não passava de um trote.

— É a Emma perguntando onde estamos, eu disse que tu enrola demais. — nega com a cabeça.

Saímos do carro e já fomos entrando para dentro da casa, indo até a área de lazer. A decoração estava perfeita, a maioria daqui usavam roupas em diversos tons de rosa, apenas algumas pessoas usavam em azul.

Avisto minha mãe conversando com as minhas tias e com as meninas, me viro para o Russo e dou um selinho em seus lábios, me afastando dele.

— Nem acredito que vou ser avó. — diz quando me aproximo.

— Sua barriguinha já está querendo aparecer. — tia Alice acaricia a mesma e eu sorrio.

— Está velha mesmo em dona Alice, já é tia avó. — minha tia da um tapa nela que resmunga.

— Não quis trazer seu namorado não? — minha irmã pergunta.

— Já falei que o embuste do Pedro não é meu namorado. — revira os olhos.

— Esse ódio todo vai virar amor em. — falo.

— Solange é a prova viva disso, não se bicava com o meu irmão. Olha agora, tá esperando um filho dele.

— Eu nunca namoraria ele, e muito menos teria um filho.

— Vai pagar com a língua. — Emma fala rindo.

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