S O L A N G E A G U I R R E
RETA FINAL
Cidade de Deus, Rio de Janeiro.
2 meses depois. — Maio.Entrei no terceiro mês da gestação tem uma semana, ansiosa do jeito que eu sou preferi descobrir o sexo do bebê através do exame de sangue.
Na verdade, vou descobrir hoje, as meninas ficaram me enchendo o saco para eu deixar que elas planejassem um chá revelação e quem disse que eu consegui dizer não? Russo está todo ansioso para saber o sexo do bebê, já tentou de diversas formas tirar algo da meninas porém, não obteve muito sucesso.
Eu já acho que realmente é um menino, é uma sensação muita estranha, mas eu tenho certeza que o meu João Neto está a caminho.
— O Solange, vai logo tio. Quero saber logo se é um menino ou não.
— Não me apressa Rafael. — olho de relance para o mesmo.
— Tu enrola demais mano, nunca vi.
— E tu reclama demais, nunca vi.
— Já tá pronta? — me provoca e eu taco o pincel de pó que estava em minha mão nele.
Rafael desvia e o pincel acaba batendo na porta, chamando a atenção da Pipoca que começa a latir sem parar.
— Maluca. — pega a Pipoca no colo e sai do quarto.
Respiro fundo, não posso me estressar no dia que irei descobrir sobre o sexo do meu bebê, por mais que eu já tenha a certeza de que seja um menino.
As meninas deram a ideia de todos os convidados usarem roupas rosa ou azul, cada um usa da cor que acha que será o sexo do bebê. Decidi por um vestido azul simples, no rosto só passei o básico e deixei meus cabelos soltos e naturais.
— Até que enfim em, pensei que iria mofar naquele quarto. — dou o dedo do meio para ele.
Caminho até o Russo que entrelaça nossas mãos, nos guiando para fora da casa indo em direção ao seu carro, adentramos o mesmo e em poucos minutos já estávamos em frente a casa da tia Rita, onde seria o chá revelação.
Antes que pudéssemos sair do carro meu celular apita chamando a atenção de Rafael, que me olha preocupado.
— As mensagens em anônimos pararam né? — assinto. — Não tá mentindo não? — reviro os olhos e lhe entrego o celular.
Tem um tempo que as mensagens em anônimos pararam, arrisco a dizer que tudo aquilo não passava de um trote.
— É a Emma perguntando onde estamos, eu disse que tu enrola demais. — nega com a cabeça.
Saímos do carro e já fomos entrando para dentro da casa, indo até a área de lazer. A decoração estava perfeita, a maioria daqui usavam roupas em diversos tons de rosa, apenas algumas pessoas usavam em azul.
Avisto minha mãe conversando com as minhas tias e com as meninas, me viro para o Russo e dou um selinho em seus lábios, me afastando dele.
— Nem acredito que vou ser avó. — diz quando me aproximo.
— Sua barriguinha já está querendo aparecer. — tia Alice acaricia a mesma e eu sorrio.
— Está velha mesmo em dona Alice, já é tia avó. — minha tia da um tapa nela que resmunga.
— Não quis trazer seu namorado não? — minha irmã pergunta.
— Já falei que o embuste do Pedro não é meu namorado. — revira os olhos.
— Esse ódio todo vai virar amor em. — falo.
— Solange é a prova viva disso, não se bicava com o meu irmão. Olha agora, tá esperando um filho dele.
— Eu nunca namoraria ele, e muito menos teria um filho.
— Vai pagar com a língua. — Emma fala rindo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sublime Amor [M] ✓
RomanceSolange Aguirre, uma bela moça no auge dos seus vinte anos que ama a liberdade e adora quebrar todos os tabus impostos por seu pai, que devido aos seus atos rebeldes tem como consequência, morar com a sua tia no Brasil. Onde é obrigada a viver uma r...