R A F A E L G A R C I A
Cidade de Deus, Rio de Janeiro.
Não aguentava mais ficar preso dentro dessa porra de casa, enquanto todo mundo curte o bailão que EU planejei, a loira pode ficar puta quando me ver lá, mas to nem ligando, odeio ficar sozinho e o tédio me tira do sério.Faz meia hora que mandei mensagem pro puto do LP e esse filho da mãe ainda não apareceu aqui.
Ouço o som da buzina da sua moto, não morre nunca mais esse aí, pego meu celular e coloco o mesmo no bolso, aproveito e pego minha glock a pondo na cintura e saio pra rua.
— Vou pro baile. — encaro os mano que estava fazendo segurança da minha casa. — Qualquer coisa da um toque no LP. — eles assentem.
Caminho até o Luís, pegando o capacete da sua mão e colocando logo em seguida, monto na garupa e LP acelera até a quadra onde estava rolando o baile.
(...)
— Solange vai surtar cara. — comenta enquanto caminhávamos para a entrada da quadra.
— Problema dela tio. — dou de ombros.
— E o lance de vocês? É só sexo mesmo? — assinto. — Isso vai dar uma merda, algum dos dois vai acabar surtando. — arqueio a sobrancelha.
— Vai nada pô, já admiti que estou na dela e ela mesmo assim insiste nessa de não querer nada sério.
— Então tu quer algo sério com a loira? — me zoa e dou um sorriso de lado.
Mas fecho a cara assim que vejo Solange de graça com um menor, tento não deixar meu ciúme e minha raiva estampado, mas tá quase impossível de controlar vendo essa cena patética.
— Tem um verde aí?. — desvio meu olhar para LP.
Que estava na mesma situação que eu com uma cara de cu vendo Yas e Titto se pegando, maluco foi burro também quando ela queria não deu valor, agora fica com essa de ciúme.
Bicho burro do caralho.
— Se a Solange ver que eu to te dando droga, ela mata tu e eu parceiro, quero problema pro meu lado não.
— Para de ser medroso LP. — falo sem muita paciência. — Acende logo essa porra, saudade da brisa do verdinho. — ele balança a cabeça em negação.
Mas faz o que eu peço, acende o beck dando uma tragada primeiro e depois passa para mim, antes que eu pudesse levar até a boca a loira chega surtando e tira o baseado da minha mão.
— Tá maluco porra? — pergunta irritada e eu reviro os olhos. — E quem mandou tu vir pra cá em?
— Pega a visão loira, ninguém manda em mim não. — retiro o beck da sua mão e levo até a boca com rapidez, dando uma tragada.
Ela cruza os braços cheia de marra.
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Sublime Amor [M] ✓
RomantizmSolange Aguirre, uma bela moça no auge dos seus vinte anos que ama a liberdade e adora quebrar todos os tabus impostos por seu pai, que devido aos seus atos rebeldes tem como consequência, morar com a sua tia no Brasil. Onde é obrigada a viver uma r...