Capítulo 175

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S O L A N G E A G U I R R E

RETA FINAL

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.

— O Yasmin caralho, vai demorar pra relevar? — Russo pergunta ansioso e eu gargalho.

Pego um punhado de docinhos da mesa e levo comigo para perto de onde o pessoal estava sentado.

— Me da um ai.

— Nem fodendo, vai lá pegar na mesa eu em. — levo um brigadeiro até a boca.

— Vai loira aguada, me dá um ai cara. — tenta pegar um doce da minha mão e eu desvio.

— Sai pra lá Pinguim desnutrido.

— Chatona tio.

— Solange, para de ser ruim da um doce para ele. — minha irmã fala me fazendo revirar os olhos, dou um beijinho para ele.

— Eu não gosto desse.

— Eu sei. — pisco e ele me dá o dedo do meio.

— Parecem duas crianças, nunca vi igual. — Emma fala negando com a cabeça.

— Mas que porra tio, que hora que esse sexo vai ser revelado em?

— Da uma segurada aí Russo.

— Bandido ansioso da porra.

— Vou ir lá buscar a supresa. — Yasmin levanta da cadeira.

— Até que enfim né!?

Yasmin revira os olhos e se afasta, entrando para dentro da casa.

— Nem precisava desses bagulho, eu sei que vai ser menino.

— Vai ser menina!

— Também acho que vai ser uma menina. — Emma fala.

— Confio no instinto de grávida, se a loira diz que é menino, então é menino pô.

Yasmin volta para a área externa com uma caixa preta em mãos, decorada com pontos de interrogação em rosa e azul, e um menino e uma menina de frente um para o outro, Yas coloca a caixa em frente a mesa do bolo.

— Ansiosos para saber o sexo do baby?

— É menino porra. — fala um tanto alto e recebe um tapa da Cand, me fazendo rir.

— Sol e Russo, venham até aqui por favor. — pede e Russo levanta rapidamente da cadeira.

— Olha o afobadinho ai.

Coloco o último brigadeiro na boca e caminho para perto do Rafael que já estava parado ao lado esquerdo da caixa, paro ao lado direito.

— Todos nós vamos contar até três, quando terminarmos podem abrir a caixa, tudo bem? — assentimos.

Um friozinho percorre por todo o meu corpo, a sensação de ter a certeza de que o meu bebê será um menino é única.

— Um.. dois.. três! — Russo e eu abrimos a caixa e balões azuis subiram para o alto.

E um transparente com o nome João Neto escrito sobe, Russo me encara com os olhos cheios de lágrimas e me pega no colo me girando no ar, em meio a aplausos e gritaria.

— É nosso menino loira. — me coloca no chão.

— Nosso João Neto, amor. — falo em meio as lágrimas e selo nossos lábios.

— Tira a mão da bunda dela, seu bandido safado. — Pinguim grita fazendo todo mundo rir, inclusive eu e o Russo que cessamos o beijo.

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