S O L A N G E A G U I R R E
RETA FINAL
Cidade de Deus, Rio de Janeiro.
— O Yasmin caralho, vai demorar pra relevar? — Russo pergunta ansioso e eu gargalho.
Pego um punhado de docinhos da mesa e levo comigo para perto de onde o pessoal estava sentado.
— Me da um ai.
— Nem fodendo, vai lá pegar na mesa eu em. — levo um brigadeiro até a boca.
— Vai loira aguada, me dá um ai cara. — tenta pegar um doce da minha mão e eu desvio.
— Sai pra lá Pinguim desnutrido.
— Chatona tio.
— Solange, para de ser ruim da um doce para ele. — minha irmã fala me fazendo revirar os olhos, dou um beijinho para ele.
— Eu não gosto desse.
— Eu sei. — pisco e ele me dá o dedo do meio.
— Parecem duas crianças, nunca vi igual. — Emma fala negando com a cabeça.
— Mas que porra tio, que hora que esse sexo vai ser revelado em?
— Da uma segurada aí Russo.
— Bandido ansioso da porra.
— Vou ir lá buscar a supresa. — Yasmin levanta da cadeira.
— Até que enfim né!?
Yasmin revira os olhos e se afasta, entrando para dentro da casa.
— Nem precisava desses bagulho, eu sei que vai ser menino.
— Vai ser menina!
— Também acho que vai ser uma menina. — Emma fala.
— Confio no instinto de grávida, se a loira diz que é menino, então é menino pô.
Yasmin volta para a área externa com uma caixa preta em mãos, decorada com pontos de interrogação em rosa e azul, e um menino e uma menina de frente um para o outro, Yas coloca a caixa em frente a mesa do bolo.
— Ansiosos para saber o sexo do baby?
— É menino porra. — fala um tanto alto e recebe um tapa da Cand, me fazendo rir.
— Sol e Russo, venham até aqui por favor. — pede e Russo levanta rapidamente da cadeira.
— Olha o afobadinho ai.
Coloco o último brigadeiro na boca e caminho para perto do Rafael que já estava parado ao lado esquerdo da caixa, paro ao lado direito.
— Todos nós vamos contar até três, quando terminarmos podem abrir a caixa, tudo bem? — assentimos.
Um friozinho percorre por todo o meu corpo, a sensação de ter a certeza de que o meu bebê será um menino é única.
— Um.. dois.. três! — Russo e eu abrimos a caixa e balões azuis subiram para o alto.
E um transparente com o nome João Neto escrito sobe, Russo me encara com os olhos cheios de lágrimas e me pega no colo me girando no ar, em meio a aplausos e gritaria.
— É nosso menino loira. — me coloca no chão.
— Nosso João Neto, amor. — falo em meio as lágrimas e selo nossos lábios.
— Tira a mão da bunda dela, seu bandido safado. — Pinguim grita fazendo todo mundo rir, inclusive eu e o Russo que cessamos o beijo.
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Sublime Amor [M] ✓
RomanceSolange Aguirre, uma bela moça no auge dos seus vinte anos que ama a liberdade e adora quebrar todos os tabus impostos por seu pai, que devido aos seus atos rebeldes tem como consequência, morar com a sua tia no Brasil. Onde é obrigada a viver uma r...