Capítulo 1- As cartas

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Disclaimer: The Throne of glass series and A court of Thorns and Roses and the characters belongs to Sarah J Maas.

Claimer: The plot  of this story is mine - ;)

Tradução: A série Trono de vidro e Corte de espinhos e rosas, bem como a maioria dos personagens desta fanfic pertencem a Sarah J Maas. O plot da fanfic é meu e alguns personagens que aparecerão são de minha autoria ;)

Comunicado: Por essa fic ter começado antes de Corte de Chamas Prateadas (ACOSF), não teremos nenhum spoiler sobre essa obra, pois será como se nunca tivesse existido nesse livro. Podem ler tranquilamente livres de spoilers.

***

A notícia de que o mundo já não era mais o mesmo havia se espalhado pelos quatro cantos de Prythian. Os grão-senhores e as cortes, recém-recuperadas da grande guerra contra Hybern se agitaram com o surgimento de um possível novo problema. Feyre se remexeu nos lençóis de seda escuro na cama da casa da cidade, a cabeça já a mil com a tensão que assolava a todos. Em pensar que tudo começou com uma mera exploração dos mares além de Hybern...era quase uma ironia. Três novos continentes. Erilea, Wendlyn e o Continente Sul, terras repletas de humanos e feéricos, vivendo aparentemente harmonia. Feyre ouvira falar de outra raça também. As Bruxas. Ainda não podia ter uma opinião formada quanto a isso. Mas, quando os navios retornaram a Prythian, foram surpreendidos com a mensagem de uma rainha Feérica, cujo nome imponente despertou curiosidade em Feyre. Seu nome era Aelin Ashryver Whitethorn Galathynius. Um nome bonito, para uma rainha feérica que parecia ser igualmente poderosa.

Feyre passou a mão no lado da cama. Vazia novamente. Ela não teria Rhys aquela amanhã para lhe aquecer como estava acostumada. Sentou-se na cama, ainda pensando no conteúdo da longa carta da rainha Aelin, de Terrasen. Ela explicou sobre uma longa guerra que enfrentaram naquele canto no mundo. Um rei valg, chamado Erawan, era um demônio, foi o ela disse. Sua escuridão percorreu o continente por longos anos e as bordas do mundo foram fechadas por ele, de modo que antes, navega-lo os levaria ao mesmo lugar. Aparentemente, com sua ameaça e poder obscuro neutralizado, as barreiras que dividiam o mundo em dois diferentes, se desfez. Feyre agradeceu a Mãe por aquilo não ter chegado a Prythian, pois Hybern já tinha sido de bom tamanho e ainda recolhiam os cacos daquela guerra.

Nada mais de guerra ou derramamento de sangue para nós, dissera Aelin na carta. Eu, minha corte e amigos monarcas gostaríamos de visita-los, conhece-los. Estabelecer uma amizade duradoura.

Feyre acreditou naquelas palavras. No poder da paz que Aelin prometia. No benefício que poderia ser tê-los como aliados, talvez amigos. No instante em que aquela carta chegou à costa Illyriana, Rhys imediatamente comunicou os demais grão-senhores da novidade e os informou, no ato, que pretendia conhecer os amigos do outro canto do mundo. Após um mês sem resposta, as cartas dos Grão-Senhores começaram a chegar. Ela se levantou da cama, o sol fraco do inverno aos poucos deixava Velaris, abrindo espaço para primavera, para a alegria de Elain e de seus jardins. A manhã clara do fim do inverno ainda tirava o fôlego de Feyre, que se apressou ao tomar um banho, vestindo-se com calça escura de camurça e suéter de lã comprido, na cor creme. Ela trançou os cabelos castanho-dourados e calçou suas botas pretas quando o estômago começou a roncar.

Ao chegar no pé da escada, ela desviou o olhar para a sala de jantar e a silhueta de Rhys entrou em seu campo de visão. Ele estava em pé, de costas para Feyre, lendo uma carta. De repente, ela sentiu uma carícia sensual roçar seus escudos mentais de adamantina. Deixou que ele entrasse. Então, sua voz sussurrou preguiçosamente na mente dela: Bom dia, Feyre querida. Já te disse que está particularmente deliciosa neste suéter hoje?

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