Levaria um tempo até conseguirem se acostumar com a ideia de partir.
Naquela noite, onde se reuniriam para uma festa muito especial, o sentimento nostálgico tomava conta de todos.
Ali, sob a noite estrelada, com vestidos de gala lindíssimos e coração aberto, eles se divertiram e riram, muito diferente do estranhamento da primeira noite e daquele jantar hilário onde ego brigou com ego.
Uma amizade longa e duradoura tinha se fixado ali, onde menos se poderia esperar.
Aaron corria entre as pernas das pessoas, feliz, enquanto segurava uma fita prateada que Rhys havia enfeitiçado para simular estrelas. Maravilhado, o garoto dava gargalhadas.
Rhys e Rowan conversavam como se fossem amigos de longa data, segurando seus respectivos filhos no colo. Pelos deuses, os dois mal deixavam suas parceiras amamentarem antes de se oferecer para pegar as crianças.
Quando voltaram da guerra, o choro foi livre quando os dois finalmente conheceram seus filhos e puderam abraçar suas parceiras.
Ainda parecia mentira, que mesmo depois de tudo, eles tenham conseguido chegar até ali. Elide também teve um descanso, porque Lorde Lorcan Lochan andava pela varanda mostrando seu filho e dizendo: Ele não é lindo? Parecia inacreditável pensar que Lorcan se tornaria esse tipo de pessoa.
Elain era a única que não tinha se juntado a eles naquela noite. Ela ainda se martirizava pelo que tivera que fazer, mesmo que todos soubessem que, sem ela, jamais poderiam ter derrotado Aengus. A fêmea não estava de luto por Tamlin, ao menos era o que parecia, mas um conselho Pós-Guerra dos Grão-Senhores e do povo da Primaveril votou que ela assumisse o trono do parceiro. Até porque, todos os poderes do Grão-Senhor passaram para ela durante a benção de Manannan. O deus a havia escolhido para proteger o povo da Primaveril. Mesmo assim, todos sabiam que não poderiam obriga-la a isso, razão pela qual a fêmea teria cinco meses para decidir se queria ou não o trono. Se não, algum parente de Tamlin o faria, o que não parecia ser algo que seu povo queria. Eles entendiam o que a parceira de Tamlin fizera para que tudo corresse bem.
O clima de festividade tinha tomado a todos.
Nestha até mesmo deixava que Cassian a chamasse de parceira segurasse sua mão em público. Lucien partiria na manhã seguinte para sua nova e fixa residência: A Corte Diurna. Vaughan, como certa vez prometera, seguiria o parceiro para onde quer que fosse.
Helion e Neroda eram uma incógnita. Eles conversavam sobre alguma coisa bem discretamente, e os olhos do Grão-Senhor vez ou outra encaravam pai e filho que conversavam em outro canto: Gavriel e Aedion.
Lysandra estava ao lado dos dois, assim como Mor. Nunca mais se foi falado sobre os eventos que aconteceram logo assim que chegaram a Prythian. Eram agora, todos bons amigos.
Manon e Dorian também estavam bem, e a bruxa praguejava o fato de ter que levar um Caldeirão enorme no navio. Os portais de Azriel e Fenrys eram úteis, mas os desgastava muito, então a viagem seria do modo convencional.
Amren e Varian também estavam muito bem, mesmo que a fêmea tenha recusado inúmeros pedidos de casamento com a seguinte resposta: Amren não se prende por laços mortais.
Mas todos sabiam que uma hora ela cederia.
A Queda das Estrelas era um dos principais eventos da Corte Noturna e todos os estrangeiros estavam curiosos quanto ao que poderia acontecer.
— Eu ainda não acredito que possa cair pó brilhoso do céu — comentou Fenrys, sarcastimente. Ele estava lindo em uma roupa bege e dourada, com botões abertos até o peitoril poderoso.
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Corte de Fogo e Gelo
Fiksi PenggemarE se Aelin Galathynius e cia visitassem a Corte Noturna? E se, após longos anos de desconhecimento e guerra em seus mundos, ambos descobrissem que habitam continentes no mesmo oceano? E se, em um belo dia, o tão aguardado encontro entre o mundo de T...