— Alícia? Você está bem?
A marca começa a recuar. Ela me olhava um pouco confusa.
— Sim? Porque não estaria? — Ela se senta olhando ao redor. — Estou bem.
Por que ela não está falando na terceira pessoa?
~Pov Ioan~
Consegui superá-lo, por um pequeno momento, em força e velocidade, mas logo após as marcas negras cobrirem seu corpo a diferença aumentou novamente, além disso ele estava usando suas unhas como garras, parecido com os vampiros. Sou a prova que cortam, sangue escorre pelo meu braço esquerdo.
— Me pergunto porque o esquerdo é sempre aquele machucado, mesmo sendo destro.
O demônio se aproxima andando.
— Você realmente conseguiu me surpreender, um vampiro desafiar um demônio beira o absurdo, até mesmo conseguiu derrotar minhas experiência e absorver seu poder, por um momento cheguei a pensar que era verdadeiramente forte. — Ele sorri. — Porém essa é a diferença entre as nossas raças, algo natural que não pode ser ultrapassado com força de vontade ou treino.
Claramente luto melhor que ele, mas sua falta de técnica era compensada pela pura força bruta.
— Como ainda conseguem me chamar de cheat? — Dou um sorriso sarcástico.
Bem, isso se não levarmos em consideração que não estou nem há um ano neste mundo, enquanto esse demônio provavelmente está vivo há no mínimo um século.
Ele ataca novamente. Desvio de sua mão que tenta me agarrar e acerto minha adaga nesse mesmo braço, mas não consigo um corte fundo o suficiente, sua pele parece estar mais dura depois da mudança. Com a outra mão ele acertou meu braço esquerdo, que já estava ferido e com a outra, que havia acertado com a adaga, tenta agarrar minha cabeça. Porém dou uma rasteira, tirando seus pés do chão e afundando-o no chão com uma cotovelada de cima para baixo.
Uma cratera é aberta no local em que ele cai.
— Isso já está enchendo o saco — bufa Jikininki.
Não posso concordar mais.
Se jogando com os braços ele me acerta um chute de cima para baixo, não tive reação o suficiente para escapar do rápido golpe. Sou arremessado no teto.
Ele faz mais uma vez uma arma com os dedos enquanto ainda estou no ar. Cinco flechas de fogo saem rapidamente. Não há como desviar.
— Essa é a minha hora.
Sinto um golpe vinda da esquerda, sou acertado por uma geleia evitando que a magia me acerte.
— Boa.
Ele me jogou com força o suficiente para que chegasse até a parede. Me apoio e pulo em direção ao demônio novamente.
Assim que meu pé desencosta da parede uso a magia que está se tornando minha marca registrada.
— Impulso.
A orbe de vento estoura embaixo do meu pé. Enquanto voava na direção do inimigo a luz vermelha, da magia cobrindo-a, surge por cima da adaga, seu corte e dano aumenta muito dessa forma.
O demônio tenta rolar para o lado, mas acertou sua costela, fazendo minha adaga entrar quase completamente em seu corpo.
— Dispersão.
A magia que cobre a adaga desaparece no mesmo momento em que giro a lâmina. O demônio grita de dor.
— Lâminas de vento.
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O Recomeço em um mundo de RPG
FantasySofrer por causa do erro de outras pessoas, isso resume bem a vida de um jovem garoto, mas mesmo com tudo e todos conspirando contra ele conseguiu sobreviver. Quem iria imaginar que alguém que sobreviveu a praticamente tudo morreria de um jeito tão...