O que precisamos com urgência é comida e água. Posso conseguir tudo facilmente, os peixes serão um pouco mais difícil, mas posso fermentar a água com fogo, lenha não falta. Então me lembro de algo, não tenho nenhum recipiente para colocar a água.
Talvez a melhor forma seja entrar na floresta, mas tenho medo de levar Alícia junto.
— Fique o mais próximo possível da água, vou me aproximar da floresta — falo para ela já andando na direção.
Tudo que preciso fazer é me focar. Olho para a mata, mas uso toda minha concentração em minha audição. Consigo ouvir o som de folhas se movendo, mas não preciso disso. Pequeno insetos fazendo barulho perto de mim, provavelmente são comestíveis, mas prefiro não pensar nisso.
— Preciso de água... — falo um pouco apreensivo. — por favor...
Neste momento escuto o som. Água corrente. Não estava tão longe, mas também não muito perto, também não ouvir o som de animais ou monstros perto, a não ser que eles tinham habilidade em se esconder iguais aos vampiros não há nenhum.
— Chegue aqui perto — chamo Alíce.
Ela vem correndo.
— Ioan quer algo? — pergunta.
Viro de costas e me abaixo.
— Suba em minhas costas. Ouvi o som de água aqui perto, suba em minhas costas, é mais seguro ir comigo do que ficar sozinha — respondo.
Ela concorda com a cabeça e sobe em minhas costas.
— Se segure bem — falo enquanto me levanto.
Seguro suas pernas e ela abraçou meu pescoço com seus braços.
Vou abrindo caminho com minhas mão que está livre. Mais cedo, enquanto mexia em minha mochila, encontrei uma adaga, Lucio me disse que deixaria coisas que me seriam úteis. A retiro de minha cintura, dessa forma será mais fácil cortar a folhagem.
Depois de alguns minutos de caminhada chegamos, a demora era por causa da dificuldade do tamanho, não pela sua distância, ainda estávamos relativamente perto da praia. Chegando vejo um pequeno rio, quando chegamos não vi nenhum lugar onde ele descia ao mar, talvez do outro lado da ilha.
Alícia desse de minhas costas, ela chega perto para beber, mas a seguro.
— Espera um pouco, não sabemos se essa água é de boa qualidade ainda — falo me aproximando.
— Okay. — Ela fica ao meu lado.
Pego um pouco de água com as mãos. Fugi por muito tempo, nessas horas meus conhecimentos são importantes, os juntando com os levados sentidos dos vampiros é quase perfeito.
Primeiro o cheiro, me concentro bastante, mas não sinto nada, talvez apenas um pouco de cheiro da terra molhada. Em seguida a cor, olho por um tempo, até coloco em alguns raios de sol que passavam pelas árvores, não tem cor, outro bom sinal. Finalmente o gosto. Coloco em minha boca, Alícia se assusta quando faço isso.
— Você não disse que pode estar ruim? — Seu rosto fica branco.
Talvez eu tenha assustado um pouco ela. Pensando bem não expliquei o que estava fazendo, apenas comecei a fazer várias coisas com uma cara séria.
— Está tudo bem, esse é um dos testes para saber se ela é potável, se não fosse eu cuspiria na hora. — Engulo a água. — Além disso sou um vampiro, meu corpo é mais resistente que o dos humanos.
Ela faz beicinho quando falo a última parte.
— Você não deve se arriscar também, Alícia é parceira. — Ela diz com cara de emburrada.
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O Recomeço em um mundo de RPG
FantasySofrer por causa do erro de outras pessoas, isso resume bem a vida de um jovem garoto, mas mesmo com tudo e todos conspirando contra ele conseguiu sobreviver. Quem iria imaginar que alguém que sobreviveu a praticamente tudo morreria de um jeito tão...