Parte 16

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14 de Abril de 2014 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro, Brasil

Christopher acordou ao sentir o beijo em seu braço, logo os lábios subiram por seu ombro, chegaram ao seu rosto e por fim ao canto de sua boca.

Abriu os olhos devagar, um pouco confuso com tal momento, há tempos não despertava de tal maneira.

— Bom dia, dorminhoco do Brasil. – a ruiva sussurrou com a voz doce, mordendo levemente sua bochecha.

— Dul? – coçou os olhos e então viu a imagem da mulher à sua frente, usava a camiseta dele e os cabelos estavam espalhados para o lado.

— Sou eu. – sorriu abertamente. – Bom dia! Hora de acordar!

— Você não fugiu. – tocou a mão dela.

— Não preciso mais, dormi na casa do meu homem. – beijou a testa dele. – E preparei um bonito café da manhã, trouxe na cama e tudo.

— Sério? – sorriu e sentou-se melhor.

— Uhum. – pegou a bandeja e a colocou no centro da cama. – Tem pão, frutas e o suco de laranja é natural. Fiz sozinha. Ah, e sem açúcar!

— Dulce! – surpreso. – Uau, isso é... uau! Você é incrível.

— Não tão incrível. – sem jeito. – Apenas quero começar do jeito certo e dando a você tudo o que merece.

— Te tenho. – olhou-a. – Não preciso de mais nada.

— Bom, então virei com algumas coisinhas extras... – entrou na brincadeira dele.

— Farei um café assim da próxima vez, vou te acordar com flores, beijos e tudo o que você tiver direito.  – puxou-a para perto e a encaixou entre suas pernas.

— Só faço questão dos beijos. – tocou o rosto dele. – O resto é supérfluo.

— Você é linda. – deu um selinho nela.

— E te adoro. – sorriu entre o beijo.  – Mas agora prove o que eu fiz, ok? Levei muito tempo preparando.

— Hm, tenho uma cozinheira de primeira aqui. – abraçou-a. – Por onde começo?

— Pelo pão. – deu metade pra ele. – Coloquei presunto e queijo derretidos, estilo de padaria.

— Você realmente sabe como agradar. – ela piscou. – Hoje estará corrido pra você? O que tem pensado para o dia?

— Bom, agora cedo preciso levar minha mãe pra resolver umas coisas, depois almoço com ela e vou para o trabalho. – deu uma mordida no pão. – Quero sair da Vogue no horário certo, porque preciso passar na agência pra conversar com a Telma, e depois da Telma, tenho esse jantar com a Cherry. – explicou. – Faz tempo que ela não me fala nada de família e essas coisas, então não sei se vem alguma bomba por aí. – deu de ombros. – Mas enfim, isso será o mais sério, porque depois disso vou pra casa mimar a minha velhinha.

— E amanhã? Acha que poderíamos fazer algo no café da manhã? – ela sorriu.

— Eu preciso estar às sete no ballet, porque já faltei demais e preciso tentar pelo menos me apresentar pra ver se consigo ir pra Joinville esse ano, o que eu acho que não conseguirei, mas enfim. – explicou. – Saio às nove, tomo banho lá mesmo e te encontro, comemos algo juntos, ainda será cedo.

— Eu aposto que conseguirá. – beijou o rosto dela. – E está ótimo assim, eu te pego às nove na academia, o que acha?

— Sim, pode ser. – sorriu tranquila. – Eu vou adorar.

Leblon após às 22hOnde histórias criam vida. Descubra agora