Parte 94

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22 de Novembro de 2014 – R21 Bar – Barra da Tijuca– Rio de Janeiro, Brasil

Dulce e Christopher desceram do táxi e caminharam de mãos dadas até a entrada do bar, não precisaram de muito esforço para encontrar Poncho e Anahí, o casal havia escolhido uma mesa do lado de fora.

— É por isso que gosto de ter um irmão pontual. – Christopher brincou, aproximando-se da mesa. – Porque chega cedo e ainda pega uma mesa boa.

— Eu ia escolher lá dentro, mas alguém queria aqui fora. – Poncho apontou a esposa com o olhar.

— Não vim passar calor! – levantou-se e abraçou a morena. – Minha cunhada favorita!

— E única, por favor! – Dulce riu ao abraçá-la. – Viemos ao seu bar de gente fresca, né?

— Vou mudar o seu conceito hoje. – a loira lhe beijou o rosto. – Pode apostar.

— É difícil, Anahí. – Christopher comentou enquanto cumprimentava o irmão. – A miss humildade queria vir de ônibus.

— Perdão? – Poncho encarou a cunhada.

— Estava tirando uma com a cara dele. – então cumprimentou o advogado. – Mas viemos de táxi, porque quero que ele beba sem preocupações.

— Não julgo, fizemos o mesmo. – Anahí sorriu ao final. – Disse ao Poncho que hoje quero voltar sem lembrar o meu próprio nome.

— Essa é a ideia! – Dulce disse em tom óbvio. – Obrigada por compreender, Any!

— O que estão bebendo? – sentou-se com a noiva.

— Chopp só pra começar. – Poncho indicou a cerveja. – Acompanham a gente, né?

— Com certeza! – o arquiteto disse logo.

— Christian virá? – Anahí mirou o casal.

— Me ligou um pouco antes de nós sairmos e confirmou que viria. – deu de ombros.

— Maite me ligou durante a tarde. – comentou enquanto o marido acenava para o garçom.

— Ficaram horas no telefone. – Poncho pontuou.

— Meia hora, foi só isso. – corrigiu-o.

— Difícil acreditar em você, Any. – Christopher brincou com a cunhada.

— Com licença. – o garçom se aproximou.

— Cara, traz mais dois chopps, por favor. Para eles. – o advogado antecipou-se. – Trincando.

— Pode deixar. – o garçom assentiu. – Querem algo pra comer? Uma entrada?

— O de sempre? – Poncho mirou o irmão.

— O de sempre. – concordou em seguida.

— O que é o de sempre? – Dulce sussurrou para o noivo.

— Bolinho de bacalhau. – então a olhou. – Pode ser?

— Batata frita também? – pediu. – Nunca tenho a chance de comer porcaria em bar.

— Eu te acompanho. – Anahí opinou. – Na batata.

— Obrigada. – sorriu satisfeita.

— Uma porção de batata também, então. – Poncho concluiu. – Algo mais, gente?

— Acho que só. – a cunhada mirou o garçom ao falar.

— Obrigado, cara. – Poncho sorriu e o homem retirou-se em seguida.

Leblon após às 22hOnde histórias criam vida. Descubra agora