— Onde está ele? – Maite encarou furiosa o amigo.
— Hãn? – arregalou os olhos. – M-Mai?
— Onde está o seu amiguinho? – entrou furiosa na casa. – Sei que estão com as suas putas...
— Aonde, Maite? – Christian a olhou. – Aonde estão todas as putas?
— O que? – olhou ao redor, vendo os amigos ali.
— Quando eu digo que estou com os meus amigos, é porque estou com os meus amigos. Meu Deus, você não confia nada em mim! – levantou-se.
— Como? – franziu o cenho.
— Vamos embora! – deixou a taça de lado e puxou a morena pela mão. – Você já deixou todo mundo constrangido aqui.
— Não! – soltou-se dele. – Por que não me chamou pra vir?
— Que?
— Por que não me chamou? – encarou-o. – Alfonso está com a Anahí, então por que você não me chamou?
— Estava longe de casa. – desconversou. – Vamos logo!
— Longe de casa? Eu tenho um carro! Por que você... – seus olhos pararam na morena, ficando ali por alguns instantes.
— Maite, vamos. – tentou puxá-la. – Vamos embora, por favor!
— Amiga, não estávamos fazendo nada. – Anahí tentou acalmá-la. – Você sabe, né? Eu jamais deixaria mulher alguma chegar perto do Christian. Cuido dele pra você.
— Não. – ela sussurrou baixo e mirou Christopher. – Vocês estão comemorando.
— Estávamos celebrando que a noiva de ninguém entrou fazendo escândalo no apartamento dos outros. – Christian disse bravo. – Vamos!
— Como você pôde? – seguia olhando Chrisopher. – Como vocês dois puderam? Mayra ama você!
— Maite! – Christian revirou os olhos.
— Mayra te ama! E você sabia! – mirou Dulce. – Você sabia disso! Como pôde se envolver com ele? Como pode continuar com ele?
— Chega, Mai! – Christian puxou a morena. – Me desculpe mesmo por isso, brother. Eu vejo vocês depois. – tirou-a dali.
— Ah, Maite... – Anahí lamentou. – Não sei porque ela faz essas coisas. Christian não dá motivos pra isso.
— Acho que... – Alfonso viu a morena encarando o chão. – Brother, acho que vamos deixar vocês descansarem. – olhou de soslaio para a cunhada, e o irmão logo concordou.
— É, já está tarde. – concordou com ele. – Obrigado por virem e pelos bons desejos.
— Não tem que agradecer, cunhado. – sorriu. – Estamos muito felizes por esse noivado. Será um casamento lindo. – levantou-se. – Me avise quando começar a preparar as coisas, Dul, eu vou adorar te ajudar. E modéstia a parte, sou ótima nisso.
— Obrigada. – sorriu sem jeito. – Obrigada, Ani. Eu vou falar com você, sim.
— Parabéns, brother. – abraçou-o. – Vai dar tudo certo, viu? Fique tranquilo. No que precisar, eu estou aí.
— Sei disso, obrigado, cara. – disse sincero.
Dulce despediu-se do cunhado e da amiga, mas seu sorriso havia murchado por completo após a visita inesperada de Maite.
Christopher levou os amigos até a porta e despediu-se de ambos. Trancou novamente o apartamento, deixou as taças usadas na pia, e foi atrás da noiva.
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Leblon após às 22h
Roman d'amourO primeiro abuso sexual aconteceu aos 12 anos, mas ninguém acreditou quando ela disse. O pai afirmou que a menina só queria chamar a atenção, os irmãos disseram que não passava de um delírio de garota, ela nem era tão bonita assim. A mãe foi silenci...