Parte 67

347 37 6
                                    

— Onde está ele? – Maite encarou furiosa o amigo.

— Hãn? – arregalou os olhos. – M-Mai?

— Onde está o seu amiguinho? – entrou furiosa na casa. – Sei que estão com as suas putas...

— Aonde, Maite? – Christian a olhou. – Aonde estão todas as putas?

— O que? – olhou ao redor, vendo os amigos ali.

— Quando eu digo que estou com os meus amigos, é porque estou com os meus amigos. Meu Deus, você não confia nada em mim! – levantou-se.

— Como? – franziu o cenho.

— Vamos embora! – deixou a taça de lado e puxou a morena pela mão. – Você já deixou todo mundo constrangido aqui.

— Não! – soltou-se dele. – Por que não me chamou pra vir?

— Que?

— Por que não me chamou? – encarou-o. – Alfonso está com a Anahí, então por que você não me chamou?

— Estava longe de casa. – desconversou. – Vamos logo!

— Longe de casa? Eu tenho um carro! Por que você... – seus olhos pararam na morena, ficando ali por alguns instantes.

— Maite, vamos. – tentou puxá-la. – Vamos embora, por favor!

— Amiga, não estávamos fazendo nada. – Anahí tentou acalmá-la. – Você sabe, né? Eu jamais deixaria mulher alguma chegar perto do Christian. Cuido dele pra você.

— Não. – ela sussurrou baixo e mirou Christopher. – Vocês estão comemorando.

— Estávamos celebrando que a noiva de ninguém entrou fazendo escândalo no apartamento dos outros. – Christian disse bravo. – Vamos!

— Como você pôde? – seguia olhando Chrisopher. – Como vocês dois puderam? Mayra ama você!

— Maite! – Christian revirou os olhos.

— Mayra te ama! E você sabia! – mirou Dulce. – Você sabia disso! Como pôde se envolver com ele? Como pode continuar com ele?

— Chega, Mai! – Christian puxou a morena. – Me desculpe mesmo por isso, brother. Eu vejo vocês depois. – tirou-a dali.

— Ah, Maite... – Anahí lamentou. – Não sei porque ela faz essas coisas. Christian não dá motivos pra isso.

— Acho que... – Alfonso viu a morena encarando o chão. – Brother, acho que vamos deixar vocês descansarem. – olhou de soslaio para a cunhada, e o irmão logo concordou.

— É, já está tarde. – concordou com ele. – Obrigado por virem e pelos bons desejos.

— Não tem que agradecer, cunhado. – sorriu. – Estamos muito felizes por esse noivado. Será um casamento lindo. – levantou-se. – Me avise quando começar a preparar as coisas, Dul, eu vou adorar te ajudar. E modéstia a parte, sou ótima nisso.

— Obrigada. – sorriu sem jeito. – Obrigada, Ani. Eu vou falar com você, sim.

— Parabéns, brother. – abraçou-o. – Vai dar tudo certo, viu? Fique tranquilo. No que precisar, eu estou aí.

— Sei disso, obrigado, cara. – disse sincero.

Dulce despediu-se do cunhado e da amiga, mas seu sorriso havia murchado por completo após a visita inesperada de Maite.

Christopher levou os amigos até a porta e despediu-se de ambos. Trancou novamente o apartamento, deixou as taças usadas na pia, e foi atrás da noiva.

Leblon após às 22hOnde histórias criam vida. Descubra agora