Parte 124

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04 de Dezembro de 2014 – Liga dos Botecos – Botafogo – Rio de Janeiro, Brasil

O primeiro gole da cerveja teve gosto de merecimento.

O segundo, foi para relaxar o corpo tenso e a mente cansada.

O terceiro, foi pelo prazer de poder beber.

O quarto, finalmente, foi para poder desfrutar da bebida.

Ao todo, estavam em doze pessoas, alguns estariam de folga no dia seguinte e outros entrariam mais tarde. A conclusão? Podiam comemorar!

— Preciso dizer uma coisa. – Andreza mirou as amigas. – Vocês são muito, realmente muito, muito fodas. – levantou o copo de cerveja. – E tive muita sorte de ter vocês e, acima de tudo, por ter essa coisinha coordenando tão maravilhosamente bem um evento.

— Dulce merece o mundo! – Marcela complementou. – Merece mesmo! Foi incrível!

— Ah, gente... – a morena corou. – Não teria feito nada sem vocês. Adelia confiou em mim, e eu fico muito feliz por isso, mas vocês fizeram toda a diferença.

— Que esse trio dure por muitos anos! – Andreza sorriu.

— E tenha cada vez mais sucesso! – Marcela brindou com as duas e então tomaram a cerveja. – Isso me lembra a faculdade. Hein, Dul? Quando conseguíamos sair à noite.

— Tem estilo de saída de faculdade! – pegou a polenta. – E nós saímos muitas vezes, nem vem!

— Saímos nada. – Marcela disse e logo mirou a loira. – Essa aí namorava e dificilmente saía com a gente.

— Já eram tipos perfeitos como o atual, Dul? – Andreza brincou.

Dulce abriu a boca para responder, mas as palavras travaram ao ver o amigo se aproximar, sorriso fácil no rosto, calça jeans e a camiseta azul escuro da Calvin Klein. Tinha consigo dois bonitos buquês de flores.

— O que faz aqui, López? – arqueou uma sobrancelha.

— Um passarinho me contou que havia mulher bonita e interessante por aqui. – Mateus sorriu, vendo Marcela corar. – Vim conferir se era verdade.

— Eu disse que ia beber com o pessoal. – ela seguia corando. – Eu não te convidei.

— Não precisou. – piscou. – Eu entendi a indireta.

— Como é? – Marcela arqueou uma sobrancelha.

— Ele é terrível, eu te disse. – Dulce deu de ombros.

— Ela gosta. – o arquiteto piscou e deu um selinho em Marcela. – Não dê uma de bravinha agora. – lhe deu um buquê e ela ficou sem palavras.

— Hmm.... – Dulce riu diante de tal atitude. – Já estamos no nível de selinhos de cumprimento e flores no pós-trabalho?

— Cala a boca, Dulce Maria. – Marcela a olhou, não sabia mais aonde esconder o rosto vermelho.

— Tem pra você também, Dolce. – beijou-lhe as bochechas e lhe deu o segundo buquê de rosas. – Como está? Tirando a saudade do Uckermann, claro.

— Você é fogo, Teteu, obrigada! E eu estou ótima. – riu dele. – Bem surpresa nos últimos dois minutos.

— Sua amiga não te conta nada? – ele soou divertido e mirou a morena.

— Mateus! – Marcela o olhou. – Quieto. Meu Deus, vocês não podem se juntar!

— Senta aí, Teteu. – Dulce apontou a cadeira. – Essa é a Andreza, trabalha com a gente.

Leblon após às 22hOnde histórias criam vida. Descubra agora