Capítulo 83

352 39 11
                                    

17 de Novembro de 2014 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro, Brasil

Christopher sentiu o beijo em suas costas, logo em seu braço, sua nuca, seu rosto e o canto de seus lábios.

— Não seja preguiçoso. – a morena lhe beijou o pescoço. – É hora de acordar.

— Desse jeito? Nem doido. – virou-se pra ela, ainda de olhos fechados.

— Vai gostar do que eu preparei. – foi abraçada por ele. – Fiz um café da manhã especial.

— E trouxe na cama pra nós? – ela lhe mordeu o lábio inferior, sussurrando a resposta afirmativa. – Meu Deus, eu não te mereço.

— Ah, merece muito. – sorriu ao mesmo tempo em que ele finalmente abriu os olhos.

— Bom dia, minha noiva. – subiu as mãos pelas costas dela.

— Bom dia, meu noivo. – encostou os rostos. – Tem pão de queijo para o café.

— Você vai começar o dia assim mesmo, é?

—Com muito amor. – deixou que ele a beijasse.

Começaram a manhã fazendo amor, tomaram o café na cama e divertiram-se durante o banho juntos.

Separaram-se em seguida, ela foi para a revista e ele seguiu até o próprio escritório.

— Bom dia, meninas! – Christopher acenou simpático para as recepcionistas.

— Bom dia, senhor Uckermann! – a loira disse logo. – O senhor Espi...

— Será ótimo! Obrigado! – riu e foi até a própria sala. – Hm, hm, hm. – cantarolava.

— Bom dia, cunhado. – Alejandro o olhou. – Manhã animada hoje?

O arquiteto parou e olhou os trigêmeos e o sogro sentados e aparentemente bem tranquilos com o lugar.

— Bom... dia. – franziu o cenho. – Não esperava vocês aqui. Tudo bem? – foi a até eles, cumprimentando-os.

— Estou num dia bom. – Fernando comentou. – Tenho que aproveitar.

— Ele acordou já assim. – Daniel comentou. – Não ia sossegar se não viesse agora.

— Ok, tudo bem. – sentou-se de frente para o quarteto. – Como eu posso ajudar?

— Tenho um novo projeto. – sorriu ao falar. – E quero que seja assinado por você.

— Um projeto? – estranhou. – Um novo hotel?

— Sim, mas em Angra. Já havia comentado com você antes, não é?

— Sim, claro. – assentiu. – Não sabia que ia querer retomar o assunto tão rápido.

— Eu tenho pressa. – olhou-o. – A vida está escorrendo pelas minhas mãos.

— Acha que pode fazer? – Rafael o olhou. – Tem tempo pra isso?

— Precisamos conversar. – ligou o computador. – Pra quando seria?

— Quanto tempo você leva? – Alejandro o olhou.

— Depende da urgência. – pensando.

— Para o ano que vem. – Alejandro resumiu.

— Estamos em novembro. – respondeu irônico.

— Um ano. – Fernando decidiu. – Novembro do ano que vem.

— Mas já temos uma ideia de terreno, precisamos que aprove e aí damos andamento à compra. – Rafael complementou. – Quão rápido consegue fazer isso?

Leblon após às 22hOnde histórias criam vida. Descubra agora