Parte 56

418 36 16
                                    

28 de Agosto de 2014 – Leblon – Rio de Janeiro, Brasil

— Meu Deus do céu! – ele exclamou, assim que saíram do carro. – Você está incrível!

— Christopher! – corou. – Por favor.

— Não consigo parar de olhar. – deu a mão pra ela. – Está muito gostosa.

— Pare com isso. – sussurrou pra ele.

— Sejam bem vindos. – o homem sorriu ao abrir a porta do restaurante para o casal. – Já têm mesa?

— Uckermann. – o arquiteto sorriu. – Alfonso Uckermann.

— Me acompanhem, por favor. – disse em seguida.

Christopher assentiu e logo deu uma piscadela para a ruiva, como quem dizia silenciosamente o quanto ela estava bonita. Dulce apenas riu e negou para ele.

Usava um vestido marrom, curto, tomara que caia e com renda preta por cima. Complementara o look com um blazer preto e o sapato de salto alto.

— Oh, vocês vieram! – Anahí abriu um enorme sorriso ao ver o casal se aproximar. – E no horário combinado!

— Você sabe que eu não me atraso. – Christopher brincou e cumprimentou o irmão.

— Ela deixou vocês loucos, não? – Poncho perguntou baixo.

— Ela está animada, né? O que posso fazer? – abraçou-o. – Feliz aniversário, brother! Tudo de bom.

— Obrigado, cara. – lhe deu um leve tapinha nas costas.

— Dul, você está linda! – a loira a abraçou. – Eu adorei o vestido.

— Obrigada, Any.

— Bom ver você de novo, Dulce. – o advogado a abraçou.

— É, eu digo o mesmo. A propósito, meus parabéns. – sorriu ao falar. – Eu sugeri ao Christopher que trouxéssemos um presente, mas ele cismou que era melhor deixar para depois.

— Teremos uma festa pra isso. – deu de ombros. – O objetivo hoje é uma comemoração mais tranquila, não é?

— Exatamente! – Anahí disse logo. – Sentem-se, por favor. Nós já pedimos um vinho, vocês nos acompanham?

— Com certeza. – Christopher disse logo. – Christian não vem mesmo?

— Ah, cara, Maite é foda, né? – Poncho revirou os olhos. – Mesmo que ele conseguisse sair a tempo, ela é muito zica.

— Você pode não compreendê-la, e ela pode ser meio difícil as vezes, mas não é má pessoa assim, amor. – a loira ponderou. – Eu gosto dela.

— Pode até gostar, Any, mas ela não topa essas suas saídas de casais, não. – o arquiteto riu ao falar.

— Oh, não mesmo! Pra isso eu tenho a melhor cunhada. – estendeu uma das mãos para a ruiva. – Bate aí, Dul.

— Sério? – a loira arqueou as sobrancelhas, e então a ruiva chocou uma das mãos com a dela.

— Minha mãe te falou sobre a festa no sábado, Dulce? – Poncho mirou a cunhada.

— Sim, claro. Eu estou meio corrida com a minha mãe, preciso dar uma atenção especial pra ela, mas eu prometi que passaria lá pra dar um alô.

— Fiquei de visitar a minha sogra. – Christopher complementou. – Mas nós não deixaremos de ir à festa.

— Até por que, se não forem, acho que a Ale tem um treco. – a loira brincou.

— Com licença. – o garçom se aproximou. – Mais vinho?

Leblon após às 22hOnde histórias criam vida. Descubra agora