— Está faltando roupa. – subiu os braços ao redor do pescoço dele. – Muita roupa.
— Só tirei a camiseta porque estava suado. – rodeou-lhe a cintura. – E estou fedendo, amor.
— Vamos tomar banho, então. – beijou-lhe o rosto.
— Vem comigo. – olhou-a. – E escuta, por que estava lavando tanta louça? Eu deixei tudo limpo.
— Primeiro o banho. – deu-lhe um selinho. – Depois a conversa.
— Dulce. – estranhou. – Está tudo bem?
— Estava. – arqueou uma sobrancelha. – Agora eu quero você.
— Ah, Dulce! – tirou-a do chão.
— Não pode aparecer pelado na minha frente e esperar que eu me controle. – passou as pernas pela cintura dele. – Me leve já para o chuveiro.
— Te amo, sabia? – caminhou até o quarto.
— Eu te amo também. – beijou o pescoço dele. – Mas menos papo e mais ação, meu amor.
Ele riu do jeito da noiva, tinha tanto o que falar para ela, mas aquele curto diálogo o fizera esquecer-se completamente de qualquer inconveniente que tivera.
Grudaram-se em um intenso beijo enquanto Christopher ia, de maneira apressada, tentando encontrar o caminho até o banheiro da suíte.
Uma das coisas que mais admirava na morena era justamente a entrega e carinho que ela era capaz de demonstrar, não se importava com o corpo suado dele ou com as horas que passara fora de casa, aliás, ela fazia da distância uma desculpa a mais para aproximá-los, usava o tempo longe como pretexto para que se amassem; ele era capaz de admirar e gostar de tudo nela.
Por onde passavam, deixavam uma marca. No corredor do apartamento ele lhe tirara a blusa branca. Na porta do quarto ela perdera o sutiã. Ao lado do closet os chinelos caíram dos pés dela. Era fácil ver como as roupas e acessórios desprendiam-se quase que naturalmente de seus corpos.
Entraram agitados no box do banheiro e ele colou o corpo dela contra a parede, prensando-a enquanto os lábios desciam dos lábios até o pescoço da morena, sem poder evitar marcar as marcas que deixaria em sua pele.
O gemido alto da noiva, entretanto, fez com que ele a olhasse por alguns segundos e no mesmo instante ela espalmou a mão em seu rosto, dando-lhe um tapa em meio a um sorriso lateral.
— Desculpa, vai. – aproximou o rosto do dela outra vez.
— Presta atenção, Uckermann. – deu-lhe um único aviso, aprendera a desgostar de marcas como aquelas, logo permitiu que ele a beijasse.
Novamente uniram os lábios e as mãos dela rapidamente escorregaram pelas duas peças que ele ainda tinha no corpo, sua pele ardia e ela não queria esperar muito tempo mais.
Soltou as pernas de sua cintura e firmou os pés no chão quase ao mesmo tempo em que ele também a despia por completo.
Seu corpo seguia pressionado entre o dele e a parede, e o ar condicionado do apartamento agora já não parecia fazer efeito algum.
— Christ... – tentou falar, mas a boca dele em seu seio a calou por inteiro.
O gemido escapou entre os lábios e um dos braços caiu até o pescoço dele, deixando que os dedos se perdessem entre os fios castanhos do noivo; aquela brincadeira precisava parar.
Quanto mais ele a beijava, mais ela gemia. E quanto mais ela gemia, mais ele se excitava. A relação que tinham sempre os prendia em um prazeroso ciclo vicioso de paixão e desejo.
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Leblon após às 22h
RomanceO primeiro abuso sexual aconteceu aos 12 anos, mas ninguém acreditou quando ela disse. O pai afirmou que a menina só queria chamar a atenção, os irmãos disseram que não passava de um delírio de garota, ela nem era tão bonita assim. A mãe foi silenci...