12 de Outubro de 2014 – Copacabana – Rio de Janeiro, Brasil
— Eu realmente não sei porque nós viemos aqui. – Christopher comentou, abrindo a cerveja e dividindo nos dois copos.
— Porque a praia é boa. – tirou a canga e a esticou na cadeira, sentando-se em seguida.
— Sim, mas é feriado e está lotado. – olhava ao redor. – Muita gente.
— Você já foi menos reclamão, hein, amor? – esticou a mão e ele lhe deu um copo.
— Deveríamos ter ficado na Barra, só isso. – deu de ombros.
— Brinde comigo. – levantou o copo. – Pela nossa vida morando juntos.
— Consegue ser ainda melhor do que eu imaginava. – brindou com ela. – Eu amo você.
— Eu amo você também. – bebericou a cerveja. – Hm, isso está ótimo!
— Está. – deu um leve sorriso. – Sabe, essa é a primeira vez que estamos por aqui.
— Como assim? – franziu o cenho.
— Estamos perto da... "área da Telma". – tentou soar descontraído.
— É, nós estamos. – ela disse baixo.
— É bom poder vir aqui com você e não... não ter que pensar que alguém vai te reconhecer, sabe? – sem jeito. – Não sei, é só... sabe... é bom ser um casal qualquer como tantos outros.
— Christopher. – deu a mão pra ele. – Adoro ser um casal qualquer com você. – riu baixo.
— Somos o melhor casal qualquer. – deu um selinho nela.
— Me faz um favor? Passa o bronzeador nas minhas costas?
— Na sua bunda também? – sorriu safado, e ela riu.
— No corpo todo. – piscou e jogou o bronzeador pra ele, virando-se de costas em seguida.
— Com prazer, meu amor. – disse sorridente.
Dulce sorriu sozinha, soltando um riso ou outro enquanto ele comentava o quanto ela era bonita e sensual. A morena sorria quando seus olhos pararam na mulher sentada na areia, segurando firmemente uma pequena mochila ao seu lado.
— Pronto, amor. – deu um beijo no ombro direito dela ao terminar de espalhar o bronzeador.
— Obrigada, eu... – sentou-se na cadeira. – Você não quer uma água de coco?
— Oi? – franziu o cenho. – Não estamos tomando cerveja? – indicou o copo.
— Sim, mas... uma água normal, então? – sugeriu.
— Não estou entendendo você, Dul. – confuso. – Acha que vamos ficar bêbados com uma latinha?
— Água é bom. – forçou o sorriso. – Eu vou lá pedir uma garrafinha pra nós, ok?
— Tudo bem, mas podemos pedir daqui.
— Lá é mais rápido. – deu um selinho nele e levantou-se. – Eu já volto.
— Mas... – franziu o cenho, e logo ela já havia saído dali. – Ok.
Dulce caminhou a passos rápidos até o outro lado do quiosque, e quanto mais se aproximava da mulher, mais seu coração acelerava.
— Maya? – parou ao lado dela, que rapidamente arregalou os olhos.
— Marie. – congelou. – O que está fazendo aqui?
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Leblon após às 22h
Roman d'amourO primeiro abuso sexual aconteceu aos 12 anos, mas ninguém acreditou quando ela disse. O pai afirmou que a menina só queria chamar a atenção, os irmãos disseram que não passava de um delírio de garota, ela nem era tão bonita assim. A mãe foi silenci...