16 de Novembro de 2014 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro, Brasil
Christopher parou no conjunto de ruas isolado e ainda em construção. Poucas casas, pouco movimento, ruas livres; o local ideal para que ela treinasse.
— Quer dar uma volta antes? – desligou o carro e tirou o cinto.
— Quero. – também tirou o próprio cinto.
— Passa pra cá. – saiu do carro, e ela apenas pulou para o banco do lado. – Pode ajustar pra você. – entrou novamente, sentando-se no lugar antes ocupado pela morena.
— Ok. – puxou o banco quase todo para frente, e ele riu. – O que foi?
— Daqui a pouco está beijando o volante. – debochou.
— Eu sou pequena, palhaço. – fez cara feia. – Ok, o retrovisor... será que está bom?
— Eu sou só o passageiro. – colocou o cinto. – Não sei de nada.
— Tá bom. – ela ajustou o espelho. – Arruma o seu lado, por favor.
— Você controla aí. – apontou o botão ao lado da porta.
— Onde?
— Aqui. – jogou o corpo para mais perto do dela e apertou o botão. – Pra lá você muda o seu lado, e pra cá o meu lado.
— Uau, gostei. – sorriu animada. – Muito melhor que o uno que eu dirijo.
— Vai com calma. – riu.
— Ok... – observou os espelhos. – Está bom pra mim. Com eu saio agora?
— Seu pé esquerdo fica ali naquele descanso, você não vai usar pra nada. – ela assentiu. – E aqui, está vendo que estamos no P? É de parking, quando você para o carro.
— Entendido. E o R?
— Reversing ou a nossa ré. – explicou. – N é o neutral ou ponto morto. – ela assentiu outra vez. – E o D é o que você mais vai usar, é o drive, pode dirigir.
— E esse sinal de mais e menos do lado?
— É o sequencial, mas você não precisa aprender agora.
— Tá bom, então podemos ir?
— Pode ir. – tranquilo.
— Onde você colocou a chave?
— A chave não fica no contato, ela só precisa estar dentro do carro. – mostrou o botão. – E você aperta o start.
— Isso é humilhante perto do uno em que eu estou aprendendo. – apertou o botão. – E agora?
— Aperta o freio. – indicou. – Tudo com a direita. – avisou, vendo-a mexer o pé esquerdo.
— Não vou usar pra nada?
— Pra nada, não tem embreagem aqui. – riu. – Aperta o freio, vai.
— Tá. E agora o D? – ele assentiu e ela assim fez.
— Pode ir soltando o freio e você vai ver que o carro vai andar um pouco. – sorriu ao vê-la fazer.
— Ele anda sozinho? – riu.
— Não, maluca, ele só anda um pouco, você precisa acelerar. – ela apertou o acelerador, arrancando o carro. – Dulce! Calma!
— Eita! – arregalou os olhos.
— Devagar. – riu. – Acelera devagar.
— Ok, de novo. – apertou mais lentamente.
— Isso aí. – sorriu de lado. – Pode ir tranquila.
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Leblon após às 22h
RomanceO primeiro abuso sexual aconteceu aos 12 anos, mas ninguém acreditou quando ela disse. O pai afirmou que a menina só queria chamar a atenção, os irmãos disseram que não passava de um delírio de garota, ela nem era tão bonita assim. A mãe foi silenci...