14 de Novembro de 2014 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro, Brasil
Christopher soube que teria um dia daqueles no instante em que o celular tocou, avisando que, se ele tivesse dormido, deveria acordar naquele momento. Mas não, havia sido imprudente e bebido até o amanhecer com os amigos.
Tomou um banho na casa de Christian, vestiu a roupa do dia anterior e foi direto para o escritório, por mais que a ressaca desse claros sinais de que o acompanharia, ele ainda tinha reuniões e muito trabalho pela frente.
Passou todo o dia contendo o mau humor e o sono que sentia diante das horas de descanso desperdiçadas.
Mesmo assim participou de todas as reuniões previstas e visitou as obras planejadas. Saiu da última visita às seis horas da tarde, mas graças ao trânsito caótico da capital carioca, chegou ao apartamento apenas uma hora depois.
Trancou o carro e entrou no elevador, cansado. Não havia falado com Dulce durante todo o dia e agora se questionava se deveria ligar para ela e se oferecer para buscá-la no trabalho.
"Melhor ligar", concluiu ao colocar a chave na porta. Ele a buscaria no trabalho, só precisava de um rápido banho e um energético para se manter acordado.
Assim que entrou no apartamento, entretanto, sentiu o cheiro do bacon direto da cozinha, avisando que o jantar já estava quase pronto.
— Dulce? – chamou por ela, fechando a porta atrás de si.
— Eu! – gritou da cozinha. – Que bom que chegou! Já ia te ligar pra saber por onde andava.
— Eu ia te ligar pra saber se queria que te buscasse. – deixou a pasta em cima do sofá.
— Vim mais cedo para preparar o nosso jantar de comemo... – parou de falar assim que entrou na sala e o viu parado. – Hey.
— Oi. – sorriu ao vê-la com o short jeans e a regata branca, sem sutiã. – Deu tudo certo com o TCC? Entregou?
— Sim. – franziu o cenho. – Não estava com essa camisa ontem?
— Hãn? – aproximou o rosto para beijá-la.
— Essa camisa listrada. – deu um passo pra trás. – Você foi trabalhar com ela ontem.
— Algum problema? – tentou abraçá-la.
— Não, só... porque foi trabalhar com a mesma roupa de ontem? – reparou melhor nele.
— Dormi na casa do Christian. – contou. – Maite está com a Mayra essa semana, ele teve um pouco de sossego.
— Poxa, amor, mas poderia ter vindo se trocar. – sorriu aliviada.
— Saí do trabalho e o Poncho me ligou, Christian estava junto... – deu de ombros. – Foi um happy hour meio fora de hora.
— Ah, Poncho também estava? Então foi a noite do clube do bolinha, né?
— Foi a noite do clube do bolinha. – passou os braços pela cintura dela, finalmente conseguindo levá-la para perto de si. – Mas senti falta da minha Luluzinha.
— Até das suas breguices eu sinto falta. – deu um selinho nele.
Ele aproveitou para aprofundar o contato, a falta que sentia da noiva era muito mais antiga do que ela imaginava. Encostou-a na parede e pressionou o corpo contra o dela, beijando-a e deslizando a mão pelo corpo da morena.
— Amor... – ela colocou as mãos no rosto dele, separando-o de si. – Eu estou com o jantar no fogão.
— O que acha de pularmos o jantar? – beijou o pescoço dela, que riu nervosa, era difícil negar qualquer coisa a ele.
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Leblon após às 22h
RomanceO primeiro abuso sexual aconteceu aos 12 anos, mas ninguém acreditou quando ela disse. O pai afirmou que a menina só queria chamar a atenção, os irmãos disseram que não passava de um delírio de garota, ela nem era tão bonita assim. A mãe foi silenci...