Parte 55

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28 de Agosto de 2014 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro, Brasil

O relógio agora marcava pouco mais de nove horas da manhã, Christopher foi o primeiro a acordar e sentiu-se aliviado ao ver que a namorada ainda dormia tranquilamente.

Abraçou-a por trás e lhe deu um demorado beijo no rosto, sussurrando ao pé de seu ouvido.

— Bom dia para o amor da minha vida. – abraçou-a ainda mais.

— Bom dia. – virou devagar o rosto pra ele. – Hey.

— Oi. – deu um leve sorriso e lhe beijou o canto dos lábios. – Como você dormiu?

— Bem, você me faz muito bem. – tocou-lhe o rosto. – Que horas são? Eu te atrasei muito?

— Não me atrasou em nada. – piscou. – Hoje meu dia será pra você. Apenas pra você.

— Você não precisa trabalhar? – séria. – Tem um monte de projetos pra levar pra frente.

— Exatamente, mas só posso cuidar de um por vez, e hoje o meu projeto tem apenas o seu nome. – deu um selinho nela. – Estamos combinados assim?

— Isso não vai te prejudicar? – ele negou. – De verdade?

— Vou trabalhar amanhã. – garantiu. – Mas hoje quero ficar com você. Eu posso ou é pedir muito?

— Pode. – deu um leve sorriso. – Se isso não vai te prejudicar em nada, então você pode.

— O que acha de começarmos o dia com um caprichado café da manhã? – animou-se. – Eu preparo.

— Eu concordo, se eu puder te ajudar. –sentou-se na cama. – Não quero que faça tudo sozinho.

— Aceito. – beijou o rosto dela e levantou-se. – Vá se arrumando aí, então, porque eu já estou pronto pra ir.

— Não, Christopher, espera! – gritou, enquanto ele calçava os chinelos e saía correndo do quarto. – Amor! Volta aqui! – levantou-se da cama. – Seu cretino!

— Ficou pra trás, Dul! – gritou pra ela.

— Isso não é justo. – procurou o chinelo. – Ainda não consegui nem abrir os olhos direito.

— Bora, lerdinha! – ria animado.

— Eu já vou. – prendeu o cabelo, e logo escutou o celular dele tocar. – Amor?

— Vem logo! – riu, já imaginando o que ela falaria.

— Seu celular está tocando. – pegou o aparelho pra ele.

— Deixa tocar. – disse despreocupado.

— É a Mayra. – comentou.

— Dulce. – apressou o passo e voltou ao cômodo

— É a Mayra. – estendeu o telefone pra ele.

— E daí? – deu de ombros, parado na porta do quarto.

— Atenda. – disse em tom óbvio.

— Você pode atender. – ele deu um passo pra frente. – Não falo mais com ela.

— É seu celular. – ele deu de ombros outra vez. – Christopher!

— Você pode ouvir o que quer que seja que ela queira falar agora. – simples.

— É seu celular, por favor.  – arqueou as sobrancelhas.

— Ok. – pegou o aparelho, atendendo a ligação e colocando-o no viva voz. – Pronto.

Leblon após às 22hOnde histórias criam vida. Descubra agora