28 de Agosto de 2014 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro, Brasil
O relógio agora marcava pouco mais de nove horas da manhã, Christopher foi o primeiro a acordar e sentiu-se aliviado ao ver que a namorada ainda dormia tranquilamente.
Abraçou-a por trás e lhe deu um demorado beijo no rosto, sussurrando ao pé de seu ouvido.
— Bom dia para o amor da minha vida. – abraçou-a ainda mais.
— Bom dia. – virou devagar o rosto pra ele. – Hey.
— Oi. – deu um leve sorriso e lhe beijou o canto dos lábios. – Como você dormiu?
— Bem, você me faz muito bem. – tocou-lhe o rosto. – Que horas são? Eu te atrasei muito?
— Não me atrasou em nada. – piscou. – Hoje meu dia será pra você. Apenas pra você.
— Você não precisa trabalhar? – séria. – Tem um monte de projetos pra levar pra frente.
— Exatamente, mas só posso cuidar de um por vez, e hoje o meu projeto tem apenas o seu nome. – deu um selinho nela. – Estamos combinados assim?
— Isso não vai te prejudicar? – ele negou. – De verdade?
— Vou trabalhar amanhã. – garantiu. – Mas hoje quero ficar com você. Eu posso ou é pedir muito?
— Pode. – deu um leve sorriso. – Se isso não vai te prejudicar em nada, então você pode.
— O que acha de começarmos o dia com um caprichado café da manhã? – animou-se. – Eu preparo.
— Eu concordo, se eu puder te ajudar. –sentou-se na cama. – Não quero que faça tudo sozinho.
— Aceito. – beijou o rosto dela e levantou-se. – Vá se arrumando aí, então, porque eu já estou pronto pra ir.
— Não, Christopher, espera! – gritou, enquanto ele calçava os chinelos e saía correndo do quarto. – Amor! Volta aqui! – levantou-se da cama. – Seu cretino!
— Ficou pra trás, Dul! – gritou pra ela.
— Isso não é justo. – procurou o chinelo. – Ainda não consegui nem abrir os olhos direito.
— Bora, lerdinha! – ria animado.
— Eu já vou. – prendeu o cabelo, e logo escutou o celular dele tocar. – Amor?
— Vem logo! – riu, já imaginando o que ela falaria.
— Seu celular está tocando. – pegou o aparelho pra ele.
— Deixa tocar. – disse despreocupado.
— É a Mayra. – comentou.
— Dulce. – apressou o passo e voltou ao cômodo
— É a Mayra. – estendeu o telefone pra ele.
— E daí? – deu de ombros, parado na porta do quarto.
— Atenda. – disse em tom óbvio.
— Você pode atender. – ele deu um passo pra frente. – Não falo mais com ela.
— É seu celular. – ele deu de ombros outra vez. – Christopher!
— Você pode ouvir o que quer que seja que ela queira falar agora. – simples.
— É seu celular, por favor. – arqueou as sobrancelhas.
— Ok. – pegou o aparelho, atendendo a ligação e colocando-o no viva voz. – Pronto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Leblon após às 22h
RomanceO primeiro abuso sexual aconteceu aos 12 anos, mas ninguém acreditou quando ela disse. O pai afirmou que a menina só queria chamar a atenção, os irmãos disseram que não passava de um delírio de garota, ela nem era tão bonita assim. A mãe foi silenci...