Parte 63

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18 de Setembro de 2014 – Leblon – Rio de Janeiro, Brasil

Dulce acordou por volta de onze e meia da manhã, abriu os olhos devagar e pegou o celular ao lado da cama, vendo que o mesmo tinha três ligações perdidas de sua mãe.

Deixou o aparelho de lado e buscou o noivo com o olhar, encontrou-o deitado ao seu lado, com o lençol enrolado no corpo e o rosto afundado no travesseiro.

Aproximou mais o corpo do dele, abraçou-o de lado e beijou o cantinho de seu pescoço.

— Bom dia, paixão. – deslizou uma das mãos pelo cabelo dele, fazendo um leve cafuné. – Já é hora de acordar, seu dorminhoco.

— Hm. – sussurrou, ainda de olhos fechados.

— Amor... – mordeu a ponta da orelha dele. – Acorda, amor, precisamos levantar.

— Quem tá falando comigo? – sussurrou rouco. – A minha noiva?

— A sua noiva. – sorriu boba ao falar. – Vai olhar para a cara dela ou continuar fazendo manha?

— Cadê a mulher mais bonita do mundo? – abriu os olhos e virou o rosto pra ela. – Ah, está bem aqui.

— Você é bobo. – beijou a bochecha dele. – Bom dia, amor.

— Bom dia, princesa. – puxou-a para os seus braços. – Dormiu bem?

— Como não dormir, né? Estou perfeita. – aconchegou-se no peito dele.

— Eu também estou ótimo. – deslizou uma das mãos pela cintura dela. – Você já viu que horas são? É muito tarde?

— Quase meio dia. – sorriu de lado. – E tem três ligações perdidas da minha mãe no meu celular.

— O que ela queria?

— Não sei. – deu de ombros. – Ainda não liguei pra saber.

— Não? – surpreso. – Você me colocou acima da sua mãe? Sério?

— Só... sei lá, não acho que tenha acontecido algum ruim. – corou de leve. – Pare de fazer grande caso disso.

— Dulce, Dulce... – deitou-se por cima dela. – Você é incrível e não tem ideia disso.

— Oi? – franziu o cenho.

— Eu te amo. – deu um selinho nela.

— Muito. Sempre. – sorriu entre o contato. – Agora precisamos levantar, eu tenho que voltar pra casa.

— Pra que? Pra contar pra sua mãe a boa notícia?

— Você quer contar pra ela hoje? – surpresa. – Já?

— Claro! Se vocês vão se mudar no sábado, precisamos correr com os preparativos.

— Como vamos contar isso pra ela, Christopher? – ele riu. – É muita notícia boa pra um momento só. – ele riu. – Sério, amor!

— Cadê o seu celular? – ela apontou o aparelho ao lado. – Eu posso? – pegou-o.

— Pode. – franziu o cenho. – O que vai fazer?

— Ligar pra minha sogra. – disse simples.

— Não vai contar isso pra ela por telefone, né? – assustou-se com a ideia. – Amor, por favor, não...

— Calma, Dul. – piscou. – Relaxa, você pode ouvir. – colocou a chamada no viva voz.

— Não vá mata-la do coração. – avisou-o.

Leblon após às 22hOnde histórias criam vida. Descubra agora