13 de Novembro de 2014 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro, Brasil
Christopher saiu um pouco mais tarde do que o normal do trabalho, fechou a própria sala e despediu-se da secretária. Enquanto caminhava até o carro no estacionamento, enviou uma mensagem para a noiva.
Christopher Uckermann
Amor, estou saindo do trabalho agora. Já sabe que horas estará em casa? Como estão as coisas na revista? E o TCC? Pronto pra entregar amanhã?Foi até o próprio carro, deixou a pasta no banco detrás e entrou em seguida. Assim que ligou o automóvel, o celular apitou, indicando duas novas mensagens.
Dulce Maria
Vou demorar um bom tempo, amor. Adélia me emprestou o estúdio da revista pra eu fotografar as meninas do TCC aqui mesmo. Chegarei tarde, não me espere para o jantar.
Te dou notícias quando aliviar por aqui.
BjsAlfonso Uckermann
Brother, o que vai fazer hoje?Christopher encarou o celular por alguns segundos, praticamente não via a namorada desde o início da semana. A morena deveria entregar a pasta de produção do TCC na sexta-feira, e por isso tivera a rotina muito mais corrida do que o normal. Por um lado sentia falta dela, mas por outro, precisava apoiar e ajudá-la naquele momento.
Conectou o celular ao bluetooth e ligou para o irmão enquanto arrancava o carro dali.
— Fala, moleque! – Alfonso atendeu animado.
— E aí? O que acontece que está tranquilo agora? – riu ao perguntar.
— A patroa vai sair para uma noite de senhoras. – contou. – Sua patroa te dispensa para uma noite com o seu bom e velho irmão hoje?
— Ela nem saberia onde eu estou. – sussurrou para si mesmo. – Ah, Poncho... depende, o que você tem em mente? Dulce não liga, mas eu estou meio cansado.
— Que cansado? Quem anda cansado com 26 anos? – gargalhou. – Bora beber, vai! Quebra essa para o seu irmão.
— Coisa rápida?
— Um happy hour. – garantiu. – Bora?
— Ok, bora. – cedeu. – Onde?
— Leblon. – escutou o irmão murmurar. – No Veloso. Você gosta de lá, nem vem.
— Eu gosto, mas tem que ser no Leblon? – reclamou. – Longe pra cacete, Poncho.
— Longe pra você que mora no fim do mundo. – debochou. – Anda, vai. Passa aqui em casa, eu te empresto uma roupa e você me dá uma carona.
— E por acaso você se mudou da Barra? – revirou os olhos.
— Não, mas minha casa é bem antes da sua. – riu. – Te espero aqui. Quanto tempo pra chegar?
— Uns 30 minutos. – concluiu, dando-se por vencido. – Já te vejo.
— Falou, irmãozinho! – riu animado. – Abraço.
— Abraço. – encerrou, a animação do advogado era capaz de contagiar.
Seguiu então até a casa do homem, talvez fosse bom espairecer um pouco, tomar uma cerveja com o irmão e rir das coisas boas que conversavam. Andava tão tenso pelo trabalho e o estresse do dia-a-dia, que esquecera-se que a diversão também fazia parte da vida.
Assim que chegou à casa de Alfonso, estacionou o carro e subiu para falar com o irmão.
Pegou a roupa emprestada, já que não aguentaria o calor do bar se ficasse de camisa social e gravata; arrumou rapidamente o cabelo e então saíram de casa.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Leblon após às 22h
RomanceO primeiro abuso sexual aconteceu aos 12 anos, mas ninguém acreditou quando ela disse. O pai afirmou que a menina só queria chamar a atenção, os irmãos disseram que não passava de um delírio de garota, ela nem era tão bonita assim. A mãe foi silenci...