Parte 40

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04 de Agosto de 2014 – Catete - Rio de Janeiro, Brasil

Dulce acordou sem a necessidade de despertador, sem a preocupação com a hora, despertara por si só, quando sentira que já havia dormido o suficiente.

Coçou os olhos, pegou o celular, deslizou o dedo pela tela, buscando as mensagens, talvez valesse à pena tentar um contato com o arquiteto logo cedo.

Dulce María
Bom dia, Uckermann... mesmo imaginando que você acordou há muito tempo :p
Bom trabalho!

Sentou-se na cama, espreguiçou-se e ajeitou os fios ruivos com os dedos. Assim que colocou os pés pra fora da cama, sentiu o celular vibrar; um sorriso enorme surgiu em seus lábios ao ver que Christopher havia respondido tão rápido.

Christopher
Bom dia, Dul! Estou no escritório desde cedo haha, mas obrigado.
Acordando agora?

Dulce María
Exatamente agora. Então não vou te atrapalhar, só queria desejar um dia legal mesmo.

Christopher
Você não atrapalha, Dul. Nunca.

Dulce María
Posso te ligar mais tarde? A noite, talvez...

Christopher
Ligue.

Dulce María
Ok. Beijo e bom dia.

Christopher
Beijo e bom dia, Dul.

Ela sorriu sozinha, encarando boba a tela do celular, sentindo-se como uma adolescente que vivia um romance pela primeira vez. Estava novamente – e ainda mais – encantada por Christopher.

Levantou-se rapidamente da cama e foi atrás da mãe, agora sorrindo mais do que nunca.

— Bom dia, gostosa! – exclamou ao ver a mãe terminar de desarrumar a mesa do café da manhã.

— Bom dia, bela adormecida. – riu pra ela. - Conseguiu descansar, minha filha?

— Sim, muito bem. – beijou o rosto dela. – E a senhora? Dormiu bem? Já comeu?

— Dormi bem e acabei de tomar o café. – tranquila. – Quer que prepare pra você?

— Não precisa, não. – foi até a geladeira. – Acho que vou tomar só um copo de leite mesmo.

— Tem certeza? Eu posso preparar, se quiser. – a ruiva negou. – Vai sair hoje?

— Estou pensando em sair pra correr, mas só isso. – pegou a caixa de leite. – Não tenho nada de trabalho essa semana, lembra? Vou me dedicar todinha à você.

— Não é fácil conseguir toda essa disponibilidade, vindo de você. – brincou, e logo escutou o telefone. – Hm, hoje começou cedo.

— Deve ser o Rafa, Daniel... – deu de ombros. – Eles ligam toda hora.

— Não seja ruim com eles. – foi atender o telefone. – Pronto. Ô, Marcela! Bom dia, minha querida. – Dulce deixou o copo em cima da pia e foi até a sala. – Ela está aqui, sim, e está acordada. Eu já passo pra ela, meu bem. Um beijo. – estendeu o telefone pra ruiva. – Vocês não se desgrudam mesmo, hein?

— É minha melhor amiga. – piscou para a mãe e então pegou o telefone. – E aí, belezinha?

— Poxa, María! Até que enfim! – Marcela exclamou do outro lado da linha. – Achei que nunca mais fosse ter qualquer contato com você.

— Nossa senhora, que exagerada! – sentou-se no sofá.

— Não te vejo há uma semana, sua besta. – a ruiva riu. – Como você está?

Leblon após às 22hOnde histórias criam vida. Descubra agora