29 de Novembro de 2014 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro, Brasil
— Ah, finalmente! – Blanca sorriu ao receber o casal em casa. – Achei que não fossem descer nunca!
— Dulce sempre atrasa, minha rainha. – Christopher piscou e abraçou a sogra.
— Eu nunca atraso, pare de inventar! – reclamou, mesmo sabendo que seria irrelevante.
— Ela é enrolada, querido, eu sei. – deu espaço para que ele entrasse e logo abraçou a filha.
— Pare de puxar o saco dele, dona Blanca. – beijou-lhe o rosto.
— É meu genro e meu príncipe. – fechou a porta. – E o que é isso aí na sua mão?
— Fiz brigadeiro com paçoca. – disse orgulhosa.
— Você nunca mais tinha comido essa porcaria. – riu dela.
— O Teteu adora. – piscou e foi para a cozinha. – Fez parte da nossa infância!
— É cada uma. – negou com a cabeça. – E você deixou tudo isso, príncipe?
— Adoraria dizer que não. – colocou a garrafa de vinho sobre a mesa. – Até porque, ultimamente, é "Teteu" pra tudo quanto é lado. – girou os olhos. – Mas sou voto vencido, então não falo nada.
— Senti uma pontinha de ciúmes, foi? – escutou o interfone tocar.
— Sentiu. – disse baixo. – Mas morre aqui, hein? Ela não gosta dessas coisas. Não posso nem ter ciúmes em paz.
— Ora, Christopher! – riu dele. – Dulce é doida por você, meu príncipe, nunca duvide disso.
— Eu sei bem. – sorriu de lado. – E valorizo o sentimento dela, ela sabe.
— Teteu chegou! – gritou da cozinha. – Uhul!
— Alguém realmente se animou! – Blanca riu da filha.
— Ele está subindo! – voltou para a sala. – Ouviu, mãe?
— Você está gritando, minha filha. – deu de ombros. – É difícil não ouvir.
— Estou feliz! – abraçou o noivo. – Queria muito esse momento, vai ser uma noite incrível!
— Eu tenho certeza disso, querida. – sorriu para a morena, vendo o genro depositar um singelo beijo na testa dela. – Meus príncipes vão se dar muito bem.
— Eu tenho uma única observação a fazer. – Christopher encarou a mulher com seriedade.
— O que foi, querido? – estranhou.
— Pode gostar do Mateus, eu aceito. – olhou-a. – Mas eu continuo sendo o preferido, não é mesmo? – a noiva gargalhou. – Eu falo sério!
— Ora, Christopher! – a senhora o abraçou. – Você sempre será o meu favorito!
— Mãe, ele tem mais ciúmes de você do que de mim. – foi obrigada a soltar o homem, já que a senhora o abraçava.
— Eu tenho de você também, amor, mas é que ela... – piscou para a noiva.
— Não troco o meu príncipe por nenhum outro. – sorriu para o arquiteto. – Mesmo que Mateus seja como um filho pra mim.
— Então está bem, agora eu garanto que a noite será tranquila. – ele brincou, fazendo as duas rirem.
— Vocês dois vão se tornar grandes amigos, eu garanto. – Dulce sorriu. – Te conheço bem e o Teteu não mudou nada, vocês vão se dar bem.
— Eu concordo com ela, querido. – assentiu. – Mateus sempre foi um menino muito bom, sempre gostou e cuidou muito bem da Dulce. Se é importante pra ela, será importante pra ele, pressinto que será um trio bem unido.
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Leblon após às 22h
RomanceO primeiro abuso sexual aconteceu aos 12 anos, mas ninguém acreditou quando ela disse. O pai afirmou que a menina só queria chamar a atenção, os irmãos disseram que não passava de um delírio de garota, ela nem era tão bonita assim. A mãe foi silenci...