Parte 125

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05 de Dezembro de 2014 – Corrientes 348 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro, Brasil

— Brindamos oficialmente? – Dulce pegou o copo, assim que o garçom deixou a mesa.

— Brindamos oficialmente. – Mateus bateu levemente o copo de tônica contra o dela e então beberam.

— Feliz aniversário, Teteu! – lhe sorriu. – Deus te conserve sempre na vida de todas as pessoas, que você nunca desista dos sonhos que sonhamos juntos, que nunca morra o seu lado mais bonito, mais verdadeiro, amoroso e solidário. – lhe deu a mão. – Que seja sempre você e que nunca desiste de lutar contra o mundo todo só pra provar que essa vida pode ser melhor do que muitos pensam.

Dolce. – não soube como responder.

— Você é a parte mais bonita da minha infância. Você me salvou por muitas vezes, fez muita falta em tantas outras, mas agradeço por ter voltado. – inclinou o corpo e lhe beijou a bochecha seguidas vezes. – Te amei, te amo, vou te amar sempre, não importa aonde eu esteja. Nunca se esqueça disso.

— O único lugar aonde estará é do meu lado, ficou maluca? – riu e a abraçou. – E não adianta me mandar voltar para a Itália, porque eu não vou!

— Teteu! – riu baixo. – Me desculpe por ontem, por tudo o que eu falei. Mandei uma mensagem de desculpas para a Marce também.

— Relaxa, baixinha. – beijou-lhe o alto da cabeça e ela se afastou. – Sei que estava bêbada e com saudade do Uckermann, relevei todas as suas ofensas e bobeiras.

— Não estava... não era saudade. – deu de ombros. – Juro.

— Está jurando desde ontem. – debochou. – É pecado, sabia?

— Não... – bebeu a coca cola. – Nem é nada.

Dolce. – olhou-a. – Você está sentida com algo desde ontem, fica diferente sempre que falamos do Christopher.

— Não é nada.

— Ele me ligou hoje cedo, porque disse que não tinha notícias suas desde ontem à noite, depois do desfile. – sério. – Então eu menti e disse a história que a Marcela tinha combinado contigo, sobre vocês dormirem juntas. Ele tragou, mas não sei se ficou convencido.

— Obrigada. – disse baixo. – Por ficar do meu lado.

— Sou o seu amigo, afinal. – brincou e ela encostou a cabeça em seu ombro. – O que houve entre vocês, Dolce? Como te ajudo? Te sinto angustiada.

— Por que não me conta como foi a noite com a dona Marcela? – mudou o assunto. – Ela não quis me contar, mas estava com um humor bom demais para quem foi trabalhar depois de uma noite pesada.

— Depois eu te conto, prometo. – olhou-a e sorriu. – Te conto como preparei uma apresentação digital sobre maneiras de economizar água.

— Você o que? – ela gargalhou. – Não! Não, Teteu! Você não fez isso!

— Eu meio que fiz. – riu com ela. – Mas o detalhe importante é que: banho compartilhado economiza água.

— Ah! – bateu no ombro dele. – Aí sim! Agora eu estou orgulhosa! Finalmente!

— Ai, Dolce... – bebeu a tônica. – Sua junção fazia muito sentido, viu? Você estava certa.

— Sei quando um casal vai dar match. – piscou. – E senti vocês de longe!

— Sem expectativas, ok? – lembrou-a. – Não me pressione.

— Prometo que não vou! – levantou uma das mãos.

Leblon após às 22hOnde histórias criam vida. Descubra agora