26. Capítulo 7 - De Todos os Estranhos - 3ª parte.

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Capítulo 7 – De Todos os Estranhos – 4ª parte


Genevieve


Ela sem dúvida entendeu a mudança, porque respondeu mais defensivamente do que tinha feito, sobre qualquer coisa que eu tivesse dito ainda: — Você nunca pegou um maldito livro de história?

— Tenho estado meio ocupada a evitar que me comam a cara — eu disse a ela irritada, parando assim que chegamos ao posto de patrulha. Protegi meus olhos dos raios de sol que fluíam através de quebras nas árvores acima e olhei para a plataforma vinte e cinco metros acima. — Ei, pessoal — eu acenei para os dois soldados às cegas.

— Oi, Tenente — gritaram ambos em uníssono.

Olhei de volta para Echo, que estava encostada em uma árvore de forma cansada e se endireitou friamente quando olhei para ela. — Torre de patrulha — eu disse, apontando para a árvore. — Os plantões noturnos recebem um par de binóculos de visão noturna ou binóculos térmicos. Temos um turno em alguns dias.

Sem esperar que ela respondesse, que se recuperasse ou que apresentasse qualquer dúvida, comecei a voltar para o acampamento. Ela me seguiu em completo silêncio enquanto mantinha certa distância, embora eu não pudesse ter certeza se ela estava se movendo lentamente por causa da concussão ou apenas porque ela estava com um pouco de medo de mim.

Estávamos a poucos metros dos arredores dos alojamentos, quando parei novamente. Mais uma vez ela estava debruçada com exaustão, mas dessa vez ela parecia não se importar se eu via ou não, pois parecia que ela estava ofegante demais para nem me notar. Então talvez a concussão dela tenha sido muito ruim...

— Você quer comer primeiro? Ou ir para a cabine médica? — Eu perguntei, olhando-a de cima abaixo e pensando que, com base em sua condição, eu a deixaria decidir.

— Cabine médica? — Repetiu confusa.

Acenei com a cabeça, cruzando os braços sobre o peito e encostando-me a uma árvore enquanto esperava que ela recuperasse o fôlego. — Você não precisa fazer a verificação dos pontos, ou tomar remédio ou algo assim? — Eu honestamente não tinha ideia, e eu realmente não me importava com isso. Mas, por mais que eu a odiasse, ela era uma das minhas soldados agora.

Devia a ela a mesma responsabilidade que dei a todos os meus homens. Se eu ainda ia tornar sua vida miserável ou não, eu tinha que ter certeza de que ela estava saudável. Caso contrário, ela seria ainda mais um fardo.

— Ah, sim, vamos fazer isso — disse ela, olhos cinzentos a me examinar inseguramente. — Obrigada — acrescentou ela, como se achasse que eu estava sendo legal por causa dela.

— Tanto faz — eu disse casualmente, e não querendo que ela pensasse que eu me importava, eu me afastei para longe da árvore e a apressei impacientemente. — Bem, então, apresse-se.

Ela tinha um olhar exasperado no rosto como se quisesse suspirar, mas se endireitou para me seguir. Na cabine médica, April verificou a concussão de Echo, aplicou uma pomada nos pontos da testa e depois cobriu com gaze fresca. Ela se ofereceu para colocar um pouco de pomada no corte sobre minha sobrancelha de quando Echo me bateu, mas eu não queria dar a Echo a satisfação de pensar que ela me machucou, então recusei. Depois disso, caminhamos até minha barraca para que eu pudesse pegar meus utensílios de alimentação, e eu estava gostando de ela não falar comigo o tempo todo até que ela me viu tirá-los do meu baú.

— Onde eu poderia conseguir alguns desses? — Ela perguntou, enquanto eu me dirigia para o DFAC.

— O segundo pelotão está programado para uma corrida de abastecimento em alguns dias — disse-lhe sem me preocupar.

Caronte Atraca À Luz Do DiaOnde histórias criam vida. Descubra agora