Capítulo 28 – Se Começássemos às Cegas – 2ª parte
Genevieve
Nesse momento, no entanto, sofrivelmente congelada era a última coisa que eu queria ficar, então fiz a única coisa desesperada que eu poderia pensar. Deslizei a mão pela parte interna da coxa dela. — Sinto muito — disse inocentemente, continuando a subir até onde pude e depois pressionei minha mão com força contra ela. — Por favor?
— Isso não é justo — ela gemeu em um protesto tímido.
Com um sorriso encantadoramente prazeroso me levantei de novo e retomei minha posição atrás dela enquanto minhas mãos se aproximavam para trabalhar no botão de suas calças. — Isso é um sim?
— Seria inútil lembrá-la de que você é uma cretina fodida? — Resmungou ela, mas não fez nenhum movimento para me impedir.
— Por quê? — Perguntei, surpresa por ter sido a primeira vez que ela me chamou dessa maneira. Em uma tentativa de não deixar aquilo transparecer, ignorei o fato e enfiei uma das mãos dentro da calça dela. Ela instantaneamente estendeu a mão para se segurar à borda da parede baixa e pressionou seu corpo de volta para o meu.
Ela não respondeu imediatamente, pois parecia estar a se recompor o suficiente para que sua resposta não saísse em um gemido. — Porque você está me usando.
— Como se você não estivesse me usando — eu apontei sarcasticamente. A mão entre suas pernas estava a esquentar rapidamente, mas minha outra ainda estava em seu quadril, exposta ao ar gelado. Para esquentá-la também, passei por baixo da camiseta dela, fazendo com que ela gemesse com a sensação gelada.
— Eu não estou — insistiu ela, conseguindo parecer completamente chocada com o fato de eu até ter dito isso.
— Não? — Perguntei incrédula. Para dar ênfase ao assunto, desloquei minha mão para cima, massageando sedutoramente seu peito pela primeira vez, e em resposta ela soltou uma respiração surpresa e prazerosa. — Então você não ganha nada com isso?
Depois de um murmúrio de satisfação, ela resmungou: — Isso é diferente.
— Como?
— Se eu pudesse pensar — disse ela com um fôlego entrecortado, — eu teria uma resposta.
Eu ainda me sentia um pouco caluniada, e isso foi um choque para mim, mas sem dizer mais nada para ela eu foquei no que estava a fazer. Essa era uma das únicas vezes que eu ia prolongar o que fazia, apenas com o objetivo de obter o máximo de calor possível nas minhas mãos, no entanto eu estaria a mentir se dissesse que aquele calor não muito bom não voltou.
Havia uma emoção em ouvir o efeito do meu toque, na maneira como ela estava tão intensamente a se empurrar para trás para se aproximar de mim que a cabeça dela estava praticamente no meu ombro, e agora que eu sabia como era o toque dela, eu estava quase com ciúmes de que ela conseguisse a melhor parte no negócio. Entretanto, eu não podia deixar isso acontecer de novo nunca, porque quando ela colocou as mãos em mim eu perdi totalmente o controle. Não apenas do que eu pensava e fazia, mas também do que eu estava sentindo, e uma vez que ela parou, uma vez que eu detinha o controle novamente, eu fui atingida por uma culpa tão severa que agonia era um eufemismo.
No entanto, quando eu fiz isso com ela a culpa não foi tão ruim, e a maneira como minha outra mão explorava sua parte superior do corpo, fez algo para sedar aquela onda de calor. Eu nunca a tinha sentido tão intimamente antes, porém gostei da maneira como sua pele macia se comportava ao meu toque. Do jeito que deu arrepios quando passei os dedos frios pelo estômago dela. A maneira como seu peito subia e caía a cada respiração cada vez mais excitada quando eu passava a mão em seu seio. Foi satisfatório da forma mais física possível. Até que com meu próximo movimento em seu abdômen, meus dedos passaram por cima da cicatriz da facada em seu quadril.
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Caronte Atraca À Luz Do Dia
Ficción GeneralHISTÓRIA PARA PESSOAS COM 18 ANOS OU MAIS! Sinopse Seis anos se passaram desde que uma infecção transformou a maioria da população em criaturas ferozes e semelhantes a zumbis que caçam durante o dia, forçando os vivos a um estado noturno de existênc...