Pokémon Restructure - Arco Alola

O Prelúdio da Escuridão

Em um mundo tomado por nuvens escuras no céu, em meio a um abismo de onde se projetava algo como uma larga coluna de cristais sombrios, o centro deles se parte, dando passagem ao que parecia uma criatura escura com um estranho receptor visual. Ela olha pro alto, vendo uma Ultra-Fenda Espacial.

— Kiyaaaahhh!/Rrrooooaaar! – a criatura vê dois Pokémon saindo daquela fenda: Lunala e Solgaleo, que interagiam entre si como se brincassem, no que a criatura negra se liberta completamente de sua prisão de cristal, revelando todo seu corpo sombrio e avança contra eles.

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Era o dia dezessete, sexta-feira, e Ash e Serena tinham se levantado da cama, já se trocando para o dia. O grupo tinha passado um ótimo momento no spa na quarta-feira, embora também tivessem ficado surpresos com a presença de Oranguru, que eles descobriram ser um cliente regular do estabelecimento.

— Um novo começo para um novo dia! – Rotom sorri ao se levantar, e logo os demais Pokémon do casal também começam a se espreguiçar.

— Poooi, pooo. – Poipole se aproxima de Ash, aparentando preocupação.

— O que há com o Poipole? – pergunta Serena, quando Ash olha pela janela, ficando um tanto sério.

— Não acha isso estranho? – Ash fala.

— O quê, exatamente? – a kalosiana se aproxima da janela, e logo vê o céu cheio de nuvens escuras – Havia previsão de chuva pra hoje?

— O tempo virou muito de repente. Quando fomos dormir ontem, o céu estava limpo. – lembra Ash – E também...

— E também... – Serena ergue uma sobrancelha.

— É como se algo estivesse bem errado na aura que cerca Alola. – diz Ash, quando seu estômago e o de Pikachu começa a roncar.

— Vamos nos preparar logo e tomar o café da manhã. – diz Serena, escovando seu cabelo – Não podemos chegar depois do Professor Kukui, né?

— É, estou ansioso pra ver como as turmas menores se saíram em nossa ausência. – admite Ash, procurando não aparentar que ainda estava preocupado com o que sentia, como se a aura boa de Alola estivesse... diminuindo.

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— Professor?! – espanta-se o casal, quando já tinham saído de casa e encontram Kukui andando muito vagarosamente pelo quintal.

— Oi... o que foi...? – balbucia Kukui.

— É o que estamos te perguntando. – responde Ash.

— Por que seu casaco está fechado desse jeito?! – questiona Rotom.

— Porque... está frio. – responde Kukui, abrindo seu jaleco e revelando outra camisa por baixo.

— Está usando moletom! – Ash fica ainda mais abismado, tendo a certeza de que algo estava bem fora do lugar.

— É como se meu coração estivesse coberto por uma nuvem negra... – murmura Kukui.

— E a Professora Burnet? – pergunta Serena – Posso falar com ela?

— Está lá dentro... – Kukui aponta preguiçosamente. Serena atravessa o quintal e abre a porta de entrada.

— Com licença, profess... – Serena não termina de falar, se surpreendendo ao ver Burnet deitada frente ao aquário – Professora Burnet, você está bem?

— É, estou... só com um pouquinho de sono... – responde a albina.

— Você não vai mergulhar hoje? Sempre faz isso. – diz Serena, que conhecia os hábitos de pesquisa matutinos da vizinha.