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- desde quando você se importa com isso, Hashirama? Eu ter ou não filhos não importa, e muito menos como eu tive ele. Isso não é de interesse de ninguém. - Madara rebateu ficando irritado. Não gostava de tocar naquele assunto e odiava que insistissem para fazer o que não queria.

- não é que não importa. Você morreu, é impossível ter filhos. - Tobirama adorava provocar o Uchiha até fazê-lo chegar em seu limite, no entanto não conseguia pegar pesado dessa vez por Izuna estar por perto, se ele não estivesse ali o negócio seria bem diferente.

Talvez sentisse um pingo de culpa de tudo ter acontecido. O garoto era novinho demais, frágil desde criança e sua morte fez tantas coisas acontecerem que nem conseguia contar nos dedos.

- e quem disse que eu morri? Vocês não pegaram meu corpo, não fizeram nada. Me deixaram lá estirado no chão. Não tem como saberem se estava vivo ou não. E outra coisa, eu não faço a mínima ideia do motivo de vocês dois serem revividos. O negócio é entre Obito e Deidara, meu filho e meu genro, não sei porque estão vivos aí e sinceramente nem quero saber. - continuou e Tobi respirou fundo.

Seu pai amava fazer um belo discurso de horas quando queria e desejava do fundo de seu coração que ele não decidisse fazer aquilo agora.

- muito bom o assunto, mas é que meio que eu quero pedir meu namorado em casamento tipo agora...sabem? Ele vai matar e reviver todos nós se demorar muito. - disse revirando os olhos. Deidara era um pinscher com raiva e estava pouco se fodendo para quem eles eram, iria mata-los e revive-los até descontar seu ódio. Era bem pontual e odiava esperar.

A cópia de Kushina, fazer o que?

Konan reapareceu e pediu para que os outros lhe acompanhassem enquanto o Uchiha trocava de roupa e terminava de se arrumar.

Sozinho com seu pai, Obito pode relaxar e pegar a roupa já separada para trocar, indo até um banheiro próximo, sabendo que o menor o seguia para conversarem.

- ele já sabe? Você já arrumou o clã? - perguntou curioso. Tinha medo de que seu filho se afobasse demais e acabasse fazendo merda.

- sim, pai. Já fiz tudo isso. Mas ele não sabe ainda, acha que eu vou demorar mais alguns dias para pedi-lo. - se explicou vestindo a primeira peça. Já estava praticamente pronto e recitava o que iria dizer em sua própria mente.

- posso ver a aliança? - pediu manhoso.

- tá na bolsa ali do sofá. Cuidado para não perder. - avisou mesmo sabendo que o moreno era super cuidadoso e que nunca deixaria aquilo acontecer.

Madara deu de ombros e foi em busca do anel, pegando a caixinha delicada de veludo em mãos e observando a aliança brilhosa e bonita com atenção.

- caralho, é linda! - exclamou animado. Tinha certeza de que seu genro iria amar ela. - você deve ter pago um rim nisso aqui. Do jeito que é burro o vendedor deve ter te comprado, certeza.

- obrigado, viu pai? E Ele não me comprou, esse é o gosto do Deidara e eu fui com base nisso. - resmungou até lembrar de uma coisa. - pai, eu irei dar o seu colar para ele. É algo especial para você e tenho certeza de que ele vai amar. Posso?

- lógico que sim, besta. Aquele negócio tá parado desde que meu pai me deu, se não usar ele vai acabar se perdendo. - concordou feliz, tentando disfarçar com a carranca fechada, mas se entregando pelas bochechas vermelhas.

Obito saiu do banheiro já vestido. Usava um kimono típico na cor azul, preso perfeitamente no abdômen trincado e um zouri fã mesma cor, um sapato tradicional de sua cultura. Não era um traje de casamento, o que iria se casar era bem diferente e ainda estava sendo feito - já havia tirado as medidas e as funcionárias especializadas na confecção daquelas roupas já trabalhavam nele. -, precisaria que Deidara aceitasse e fosse fazer o mesmo com o shiromoku.

false innocence - Tobidei | Obidei Onde histórias criam vida. Descubra agora