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Obito se acalmou e itachi tentou dar a desculpa de que "iria arrumar seu quarto.", o azar dele era que Deidara não tinha nada de bobo.

- nenhum vai sair daqui, hm. - disse e o moreno de cabelos compridos virou a cabeça como se fosse uma coruja.

Garoto estranho. - Pensou e revirou os olhos.

- por que o Dei nunca viu o rosto do Tobi e vocês sim? - Harumi ajudou a perguntar, se levantando da cadeira e apoiando os dois braços na mesa, ficando seria.

- a-ah... porque ele sempre acordou muito tarde, junto com o Kakuzu e Hidan, então só quem acordava cedo via o Tobi. - o mais novo deu uma desculpa esfarrapada enquanto coçava a nuca.

Os dois nukenins sabiam que aquilo era mentira. O loiro iria colocar o mais velho contra a parede e fazê-lo falar. Se gostava de si, deveria ter confiança.

Obito sorriu amarelo, completamente desconcertado. Não que fosse esconder alguma coisa do mais novo, mas tinha medo dele surtar por já ter ficado com outras pessoas.
E claro, ele só não o via de manhã cedo - quando apenas Kisame, Itachi, konan e Pain estavam acordados. - porque acordava tarde demais. Tobi normalmente estava de pé as cinco da manhã, e as vezes nem dormia por passar a noite fora.

Deidara decidiu subir para o quarto para escovar os dentes e ler mais alguma coisa. Harumi disse que iria arrumar o jardim porque Zetsu não servia nem para cuidar das plantas. E nao estava mentindo: aquilo estava podre e as flores mortas estavam horrendas. Parecia que só cuidava de babosas e dos pés de algumas ervas no mínimo esquisitas que estavam nos fundos. Uma vez Pain havia cheirado uma plantinha e dormido o resto do dia. Ninguém tinha coragem de ir conferir que diabos era aquilo.

Deixou o que sujou na pia, sabendo que provavelmente Itachi iria lavar, pois havia voltado a conferir ovos - Glória a deus tinha parado de os fritar. Nem Hidan entendia como ainda existia óleo de cozinha naquela casa. - e foi até as escadas, começando a subir em pulinhos.

Entrou no quarto e só encostou a porta, para não fazer aquele escândalo de madeira velha. Algum dia iria vender Kakuzu para alguém e reformar todo aquele esconderijo. De certo cinco corações valiam alguma coisa para algum colecionador psicopata.

Deu de ombros para a bagunça na cama e foi até o banheiro para escovar os dentes. Pretendia ir a uma casa de fontes termais em alguma Vila que não os procurava compulsivamente. Nem sabia o de porque diabos eram tão perseguidos se iriam apenas ficar presos caso fossem pegos.

Na verdade, sabia que não iria nem colocar o pé para fora do esconderijo. Só fazia planos em sua cabeça.

Pegou sua escova, lavou e colocou a pasta, enfiando o objeto na boca. Começou a fazer movimentos circulares e estava super tranquilo até Tobi aparecer na porta como um vulto. Quando estava no esconderijo, normalmente não prestava atenção em chakras, mas puta que pariu, aquele homem parecia um fantasma. Não fazia nem barulho ao se aproximar.

- porra, meu filho, hm. Podia bater antes de entrar, né? - perguntou irônico, a voz saiu meio abafada por conta da espuma.

- você fica engraçado quando se assusta. - Obito comentou e entrou no banheiro, se posicionando atrás de Deidara. Rodeou sua cintura com os braços e se abaixou para apoiar seu queixo no seu ombro, fazendo o menor revirar os olhos. Continuou escovando os dentes na maior tranquilidade, enquanto o mais velho estava de olhos fechados. - o que nos somos? - perguntou após um tempinho, fazendo o loiro parar por um tempo.

- eu não sei...hm. O que você quer ser? - também questionou.

- se está tudo bem por você, que tal namorados? - Tobi sugeriu, dando um beijinho em seu ombro.

false innocence - Tobidei | Obidei Onde histórias criam vida. Descubra agora