false innocence - Tobidei | Obidei

158 | especial ♡

Os quatro caminharam por bons minutos entre conversas aleatórias sobre o casamento, sobre o futuro e em maneiras de lidar com o preconceito que, principalmente Deidara, iriam sofrer após a relação entre o casal Uchiha realmente chegar aos ouvidos de todos os países sem exceção alguma.

Obito resmungou vários jeitos de proteger seu solzinho e o garoto teve que concordar com a maioria porque o argumento do noivo de que "seu corpo e segurança não envolviam mais somente uma pessoa" foi bem apelativo e conquistador. Concordou e não chegou nem perto de abominar a ideia de andar com um ou dois clones sempre próximos - isso sem contar Hidan -, gostou da sensação de proteção e cuidado que o Uchiha passava cada vez mais. Se sentia muito importante.

Acabaram sentados sobre a cabeça de Hashirama no monumento dos Hokages enquanto o menor comia um saco de dangos e Obito e Sukuna tomavam o terceiro litro de saquê - cada um -. O albino decidirá não tomar nada alcoólico e nem comer por puro nervoso. Não confiava no Uchiha para resolver sua vida amorosa. Na verdade só confiava nele para proteger seu melhor amigo e olha lá...

O moreno olhou sério para o de cabelos avermelhados e lembrou da "promessa" que fez ao jashionista e sorriu fraco. Precisava colocar aquilo em ação antes que acabasse se esquecendo por conta da pressa do casamento e da bebida.

- Sukuna. - chamou e ele o olhou curioso enquanto virava mais uma vez a garrafa esverdeada entre os lábios. Obito se aproximou dele e ficou com a boca próxima ao seu ouvido para que nem um dos outros dois ouvisse o que iria falar. - olha, sei que a sua saída com Hidan não deu certo naquele dia, então por que não aproveita hoje e fica com ele?

Okay, ambos combinavam e até o Uchiha concordava sobre isso.

Hidan não era muito romântico e isso era óbvio. Ele gostava de coisas brutas, pesadas e não tão carinhosas e Sukuna se encaixava perfeitamente nessa descrição.

Porém ele também queria carinho, atenção, cuidados e amor e o mais velho poderia sim lhe prover tudo que ele queria em um relacionamento.

Não que confiasse naquela maldição, mas ele era bem melhor do que deixar Hidan machucado e lembrando do que aconteceu com Kakuzu. Pelo menos poderia entrar no soco com o avermelhado caso ele fizesse merda sem perder alguém importante na sua organização.

- não sei se Hidan iria querer ficar comigo depois de tudo...- o outro sussurrou de volta e Obito segurou o próprio punho antes que ele entrasse em contato com o nariz do mais velho.

- deixa de ser mole! Ele que pediu...Não, não foi ele que pediu, eu que sugeri isso, mas ele concordou...Enfim, ele quer ficar com você, me falou isso há minutos atrás, então aproveita a oportunidade e fica com esse imortal idiota antes que vocês dois passem a eternidade solteiros e se enrolando!

Sukuna suspirou e levantou para ir até Hidan e o chamar para ir do outro lado da montanha. Não iria beijar o albino na frente do Uchiha, aquele homem era estranho demais.

Obito segurou uma risada quando o jashionista vermelhou dos pés a cabeça e ficou de pé totalmente trêmulo. Parecia vara verde de tanto que tremia e era uma cena cômica.

Aproveitou a oportunidade para se abraçar mais em Deidara e beijar seu pescoço diversas vezes e com carinho. A pele macia como de bebê lhe deixava arrepiado e bobo, não tinha explicação para a conexão que ambos tinham.

O Uzumaki inspirou pesado e deitou em seu colo após se remexer um pouco, deitando a cabeça sobre suas coxas e pegando sua mão feita de células de Hashirama para a analisar com os olhinhos azuis carentes.

- tá ansioso, meu amor? - perguntou baixo e usou os dígitos direitos para acariciar seu cabelo.

- uhum...- ele concordou e levou seu braço para abraçar a própria cintura. - sabe quando você tem um medo estranho? Eu confio em você e não é pouco, eu realmente daria minha vida por você, Obito. Mas as vezes acho que você vai voltar atrás com suas decisões e vai desistir do casamento no altar e vai querer voltar no plano atrás da Rin, hm...Sei que você me ama também, mas é inevitável pensar assim quando sempre é trocado ou ignorado.