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Obito continuou mostrando e explicando tudo sobre a prática para Deidara. Ja tinha alcançado todos os tons de vermelho possíveis, só faltava ficar roxo.

Porem, a coisa que julgou ser a mais dolorosa foram os prendedores de mamilo. Aquilo deveria doer muito, pois os grampinhos eram de ferro e faziam bastante pressão sobre a pele.

Tinha colocado um sobre o dedo e acabou gemendo de dor, pois eles realmente causavam um incômodo enorme na pele, e olha que aquela região não era sensível.

- tem tem mais coisas, mas essas são os objetos básicos.

- você usou esses trecos em todos os seus parceiros? - questionou com dó dos benditos. Não era uma pessoa completamente ciumenta e também não havia motivos para sentir ciúmes do passado do moreno. Não era um surtado naquele nível.

- nao em todos. Alguns não concordam com isso e preferem uma coisa mais casual. Não ache que eu sobrevivo dessa prática, mas é algo que gosto. - comentou e Deidara apenas concordou com a cabeça.

Acabou por pegar o chicote em mãos e decidiu testa-lo para ver se doia demais.

Eram fios finos de couro, compridos e firmes.
E o maior erro da vida do loiro foi acertar aquilo em sua coxa.

Doeu demais, a sua pele avermelhou na hora e um vergao já deu sinal de vida. Abriu a boca em um perfeito "O", porque nenhum som saiu de sua garganta.

Tobi se desesperou ao ver que ele havia batido com força demais na perna, correndo para pegar o primeiro líquido gelado que viu pela frente. Que foi o que? Um hidratante. Não era a melhor coisa do mundo no momento, mais servia.

Despejou uma boa quantia daquilo na região acertada e começou a massagear delicadamente, se impressionando com a maciez da pele de Deidara. Porém, tentou não se distrair do foco do momento: tirar a dor da perna do menor.

Sabia que aquilo iria doer se fosse usado com uma força exagerada. Quando usava um chicote, normalmente controlava a intensidade para não ficar muito dolorido após o ato, pois dependendo da vez poderia até sangrar. E não queria que seu Deidara ficasse machucado. Pretendia usar BDSM com o mais novo? Com toda a certeza do mundo, mas não iria exagerar em nada, afinal não sabia se ele era um sádico desgraçado igual a si.

Quando o loiro parou de fungar dolorido, parou a massagem para dar um beijinho no local.

- não faça nada sem me perguntar antes, Dei. Poderia ser algo pior. - aconselhou ao fitar os olhos brilhantes do menor.

- eu sou muito trouxa, hm. - se queixou tristinho, fazendo um biquinho fofo também. Tobi levantou e mordeu fraquinho sua bochecha, arrancando um sorriso seu.

- ainda quer arrumar essa bagunça? - perguntou ao observar a quantidade de objetos espalhados pelo quarto.

- não...hm. Vamos deixar para de tarde? - fez manha e abriu os braços para Tobi entrar ali.

O moreno riu e pegou o menor no colo, se sentando sobre o colchão em seguida. Era uma cena um pouco esquisita se fosse parar para pensar, já que haviam várias coisas sexuais em volta deles. Mas, naquele momento não se importavam com isso.

Obito começou a dar selinhos pelo rosto do mais novo, o fazendo rir. Segurou o rosto do mais velho entre as mãos e, mesmo tímido, deixou um selo na boca deste, que sorriu malicioso antes de tomar seus lábios em um beijo de verdade.

Tobi se sentia feliz, tinha Deidara em seus braços e ainda estava o beijando e ainda mais: estava sendo correspondido.

Não haviam interesses sexuais naquele instante, como já era acostumado. Era só amor. O loiro tinha tudo o que procurou durante seus vinte e cinco anos de vida. Não era a Rin, mas sim uma pessoa bem melhor do que a garota.

O menor segurou a nuca do mais velho assim que se separaram do beijo, o encarando de perto e todo corado.
Poderia ficar o resto do dia observando os olhos exóticos do Uchiha. Um completamente roxo e o outro com o sharingan. Eram tão lindos que sentia vontade de chorar.

Se ajeitou no colo do maior e o abraçou, começando a fazer carinho nos cabelos rebeldes enquanto sentia os dedos grandes massagearem suas costas com leveza, mas de uma maneira relaxante. O perfume másculo e enbriagante de Tobi invadiu seu olfato com força, o fazendo suspirar. Deixou seu nariz encostar na pele descoberta do pescoço do moreno, gostando da sensação de aconchego.

Como não havia ficado com aquele garoto antes, senhor?

O quão feliz já poderia ter sido?

Obito tinha uma habilidade de o fazer sorrir com uma facilidade impressionante, aquele homem era a pessoa perfeita para qualquer um passar o resto de sua vida.

Bonito, carismático, adorável, carinhoso, fofo, mas também protetor, forte, gostoso e para completar o combo tinha uma voz grossa que passava certeza de suas palavras. Céus, Deidara se sentia no paraíso por estar nos braços de um ser tão incrível.

Como Rin não havia se apaixonado por ele? Se o loiro o conhecesse desde a infância, nao teria o deixado partir por nada nessa vida. Iria cuidar do moreno como deveria, porque Obito não precisava de proteção contra o mundo, mas sim seu coração. Poxa, Nohara, o que era Hatake Kakashi perto do Uchiha?

Sim, o albino era lindo, porém tobi também era. Mas não era tão falado como o de máscara negra.

Fechou os olhinhos, mas sem sono algum, só aproveitando o momento de aconchego ao lado do mais velho. Ainda tinha muita coisa para perguntar, contar e arrumar, mas isso era coisa para outra hora. No momento a única coisa que importava eram os dois pombinhos.

Como uma pessoa criada por uma família "desestruturada" - afinal conviveu apenas com sua avó adotiva até os treze anos de idade. -, sentir o amor fluir de alguém era algo raro.

Obito sempre tinha ficado sozinho, porque quando estava fazendo fisioterapia com Madara, este não sabia muito bem como demonstrar carinho visto que havia sido criado na guerra e por pais que prezavam apenas por seu desenvolvimento no campo de batalha.

A única pessoa que já tinha feito o coração de gelo da lenda ninja derreter foi Izuna, mas o moreno também fazia o melhor amigo do primeiro Hokage ficar igual uma manteiga derretida quando queria.

O seu tio era o ser baixinho e magricelo mais maluquinho que Tobi já tinha ouvido falar.
Seu pai disse que suas personalidades coincidiam por vários fatores. Izuna era uma pessoa mais zoeira, mas que confiava demais em seu taco. Nunca podiam o desafiar, pois se não estava debochando. Obito também era assim, comprovando o parentesco dos dois.

Só queria saber como iria trazer aqueles dois seres de volta a vida para conversarem. Talvez também poderia reviver os dois primeiros Hokages para se entenderem de uma vez por todas, mas sabia que isso poderia dar um quebra pau que só por Deus. Teria que pedir a opinião de Konan - a única mulher da organização, ou seja, a pessoa mais sensata que convivia naquele esconderijo. A intuição dela nunca falhava. -, para Deidara e também para itachi.- ele era um prodígio, afinal de contas. Tinha opiniões formadas sobre quase tudo.

Talvez desistisse do novo mundo, até porque agora tinha o loiro ao seu lado e não poderia querer mais nada. Tentaria conversar com Sasuke e explicar a situação para o mais novo. E se ele não acreditasse de primeira, ele e itachi tinham muitas provas sobre o acontecimento. E até poderia obrigar Danzou a falar de tudo que tinha feito com o primogênito de Fugaku.

Aquele velho tinha muitos pecados para pegar, e ele que rezasse para não os cumprir na terra, pois quando um Uchiha quer, ele coloca medo até no capeta.

Continua...

Iria fazer um capítulo maior, mas estou cansadissima. Amanhã irei postar mais da fic e provavelmente vai ter hot, quem amou??

E quem puder me ajudar a divulgar a fic, eu agradeço. Quando mais longe ela chegar, melhor😔✊🏻

Amo vocês ♡♡

false innocence - Tobidei | Obidei Onde histórias criam vida. Descubra agora