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Aviso: esse capítulo contém alterações na história de Naruto, criogenia e outros assuntos. Se você se sente incomodado/a/e com assuntos como congelamento de corpos e com a alteração de históriaestá avisado/e/a sobre o que terá aqui 💖.

Continuaram conversando entre si até anoitecer de vez. Madara não parava de falar como Deidara teria que ter paciência e calma para suportar Obito o resto de sua vida e que rezava para que seus netos parecessem mais com o loiro do que com o moreno ou ele iria sofrer.

No fim acabaram indo para o distrito conversando e rindo alto. Tobi estava agarrado na cintura de seu agora noivo, orgulhoso por ter ganhado um sim do pedido de casamento.

Agora poderia planejar tudo com certeza de que não seria negado.

O Uchiha mais velho não estava diferente.

O fato de ter feito tudo o que fez doía um pouco - le-se muito - quando se lembrava que seu filho provavelmente sentiria ódio e repulsa de si caso descobrisse.

Agora não sentia mais desejo de vingança ou de construir outro mundo para poderem viver em um sonho, aquilo ficou em seu passado vingativo e desesperado.

Izuna não o perdoria se soubesse que tirou a paz das pessoas por sua culpa, não queria que seu irmãozinho protegido sentisse raiva dele.

Fora que não queria estragar a felicidade de seu unigênito e de seu genro. O Uzumaki não merecia sofrer, ele mudou a vida do mais alto e o fez viver novamente, reviver sem estar morto.

Via o brilho nos olhos do primogênito,  como ele olhava para o menor como se ele fosse a coisa mais preciosa e importante que já pisou na terra. Era como se visse uma divindade ou uma coisa única e especial. Não queria estragar aquilo e se sentia orgulhoso por seu filho estar caminhando para ser feliz de verdade.

Madara suspirou assim que Izuna tropeçou em seus próprios pés enquanto andavam até o distrito. O garoto passou muito tempo morto, havia perdido muita noção de como andar, falar - tanto que se embaralhava nas palavras constantemente - e praticar gestos normais.

O segurou antes que caísse, ganhando um sorriso sem graça e agradecido pela ajuda.

Enquanto os outros entravam dentro da casa ficou esperando tranquilamente ali fora para que todos entrassem no intuito de que pudesse conversar com o menor.

- quem é a mãe dele? - indagou curioso. Seu irmão era bem sincero e direto quando queria.

- por que isso importa, otouto? - se fez de desentendido, olhando em volta para observar como as coisas haviam mudado.

- talvez porque você nunca tenha falado sobre sexualidade e sentimentos nem comigo, com o pai, com a mãe ou com qualquer outra pessoa. Entendo que na época estávamos em guerra e você nem conseguia pensar nisso por ter o sobrepeso de ser o futuro líder do clã e liderar a guerra, mas do mesmo jeito nunca se interessou por ninguém mesmo tendo várias oportunidades para isso. - disse calmo. A calmaria de Izuna impressionava Madara e não era pouco, ele lembrava sua mãe.

- Izuna...Não é o momento para falar disso. Seu sobrinho e meu filho ficou noivo e vai casar, devemos ficar com eles e não falando sobre minha sexualidade ou sobre a mãe de Obito. - desviou do assunto, mas infelizmente o garoto não era de desistir fácil das coisas.

- quem é a minha cunhada, Madara-nii? - o maior respirou fundo ao ouvir aquele apelido. O menor sabia que aquilo era uma fraqueza sua que não gostava de admitir. - se é tão importante assim, por que ela não está presente no noivado do próprio filho? Não importa se ela morreu ou não, ela deveria ter sido ressussitada.

false innocence - Tobidei | Obidei Onde histórias criam vida. Descubra agora