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Acho que será a primeira vez que eu vou ter que repetir palavras diversas vezes e vocês vão saber o motivo enquanto lêem. Sim, vai ter alguns números não escritos e desconfio que vocês saibam que eu não curto muito colocá-los na escrita, mas quero facilitar a vida de vocês para entenderem o que acontece no decorrer das cenas.

• boa leitura e não esqueçam de comentar o que acharam e votarem♡

- e-eu sou seu noivo, não um poço sem fundo, hm! - Deidara murmurou enquanto se escondia com o cobertor, arrancando uma risada debochada do maior. - se te deixar escolher uma quantidade de clones você vai realmente quebrar minhas pernas!

- não, que isso. Ninjutsu serve para isso, certo? Você sabe se curar, eu estou tentando aprender a fazer isso perfeitamente e outros akas também sabem, como a Konan, por exemplo. O que custa tentar? - sorriu falso quando o menor levantou a cabeça indignado e o encarou como se cometesse um crime horrível.

- tentar? Da última vez foram cinco, Tobi! Cinco! Quer que eu perca a bunda, hm? - ficou desacreditado. Queria socar a cara de seu noivo.

- não são tantos, anjo. Pode ter certeza que por aí tem gente que aguenta cinco de uma só vez e não dois em dois com um sobrando. Não é ruim tentar, né? - ganhou um beliscão no quadril e pulou com isso, rindo em seguida.

- se eu ficar sem andar depois, eu vou me curar só para arrancar essas suas bolas na base do chute, hm. - ameaçou e, talvez, Obito tenha tremido um pouquinho.

- posso conseguir algo para te deixar mais excitado, aí você não vai sentir tanta dor ou desconforto. Se quiser encontro ele rapidinho e vejo se isso não pode te trazer problemas. - nunca deixaria de se preocupar com o menor, era impossível que não ficasse preocupado com ele.

Não iria lhe dar nada sem saber se podia ter algum efeito ruim no corpo dele, não queria deixá-lo mal depois.

- tá, tá. Só não exagere ou vou fazer outra greve longa, hm. - resmungou e Tobi quase que saiu comemorando pelo quarto. Para que um presente capitalista se podia simplesmente ficar com o seu noivo e usar a quantidade de clones que quisesse?

Bem, aquilo era muito melhor do que qualquer coisa.

Acabaram dormindo rapidamente. O loirinho se acomodou no peito do moreno e se aconchegou quando recebeu carinho nos fios dourados. Obito sorriu bobo e beijou o menor antes que ele pegasse no sono, o abraçando e adormecendo.

Era dia dez de fevereiro, um mês e poucos dias após o ano novo. A neve ainda caía sem parar e o tempo continuava extremamente frio. Haviam várias decorações das celebrações de virada e isso era o que se destacava com o chão, árvores e telhados brancos.

Combinaram de fazerem a mudança acontecer na semana seguinte, pois decidiram fazer mais algumas obras no distrito e não queriam perturbação e nem queriam atrapalhar quem ali trabalhava.

Deidara estava jogado no meio da cama no quarto do Kamui do noivo, esperando que ele chegasse logo para ver até onde ele iria com os kage bushins.

O Uchiha havia recebido diversos presentes e não fazia a mínima ideia de onde colocar a maioria deles sendo que realmente não tinham espaço no esconderijo, sabia que iria perder tudo se apenas colocasse em sua dimensão própria e que no fim deixariam alguns extraviados se não guardassem na hora na casa principal.

false innocence - Tobidei | Obidei Onde histórias criam vida. Descubra agora