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- entendi, hm. - Deidara concordou e respirou fundo antes de se abaixar e ver se não tinha algo em baixo da cama.

Só haviam caixas de organização. Puxou uma por uma e chamou a atenção de Obito para também ver o que tinha dentro.

Tiraram as tampas e perceberam que eram alguns pergaminhos do clã e também algumas fotos. A curiosidade do loiro sempre fora imensa, por isso começou a tirar as fotografias e analisar cada uma delas.

Eram imagens do grande clã Uchiha. Todos os membros eram parecidos de alguma forma, seja nas expressões, cabelo, olhar ou característica.
Foram tiradas na frente do portão do Distrito, mostrando o brasão do clã no topo.

Deu mais uma olhada e percebeu que também tinham fotos do Itachi e do Sasuke pequenos, porém também tinham algumas de Mikoto quando criança.

Porém, a que mais chamou sua atenção foi de um garoto loiro com cabelo espetado e jaqueta branca. Ele estava ao lado de Kushina e dos antigos senseis. Eram crianças e parecia ser do exame chunnin.

Então aquele era o tal Yondaime quando criança.

Suspirou pesado e colocou aquela foto separada, sentia que precisaria dela no futuro.

Obito continuou focado nos pergaminhos, mas ele estava tão gamado em um deles que chamou a atenção do mais novo.

Se aproximou dele e começou a ler junto, vendo que era sobre uma pedra - perdão, Jashin-sama. - escondida no fundo daquela casa em específico.

- é sobre isso que meu pai me falou um dia...- Tobi disse e isso deixou Deidara em alerta. - vamos ter que ver isso aqui. Mas ninguém pode saber disso, tudo bem? - pediu e o loiro concordou.

- o que mais tem aí? - perguntou curioso.

- lembra do pergaminho da gravidez masculina? Também está aqui. - levantou o que fora dito e lhe entregou. - não sei porquê Fugaku guardaria isso em baixo da cama, mas talvez seja necessário descobrir.

O mais baixo abriu a folha e começou a ler os trechos.

Era bem grande, na verdade.

Mas deixava bem claro as vantagens e as desvantagens de usar o jutsu em alguém. Também falava sobre os selos de mão e do tempo que era necessário para aquele órgão se desenvolver e criar o que seria usado para uma gravidez - óvulos. -.

Dizia que a pessoa que fosse receber o tal jutsu teria grandes mudanças de humor, ficaria totalmente emotiva até o desenvolvimento completo e teria que ter paciência para conseguir ter uma criança já que, mesmo com muito esforço, as chances seriam diminuídas por conta de vários fatores.

- tem mesmo certeza que irá aceitar isso, Dei? Você não precisa fazer isso...- o Uchiha falou e o loiro inflou as bochechas por alguns instantes.

- tenho, hm. Eu prometi que estaria com você e que faria todo o necessário, hm. - deu de ombros. - não é como se isso fosse me mudar completamente. E com certeza não vou ser o único a usar esse jutsu, o Itachi e até o Sasuke podem usar ele, hm.

- sabe que pode engravidar a qualquer momento assim que esse útero ser se desenvolvido bem, né? Você só tem dezenove anos, talvez até lá tenha vinte, vinte e um ou sei lá, não acha que pode se arrepender no futuro? - tinha que ter certeza de que seu namorado não se arrependeria depois de anos.

- sei. - suspirou. - mas nao ligo, hm. Não vou me arrepender, tenho certeza disso.

- tudo bem, tudo bem. - respirou fundo. - eu vou guardar ele no Kamui, e quando você se sentir pronto vamos o usar. Tá bom?

- só vamos esperar tudo se acertar. - entregou o pergaminho para o Uchiha. - vamos ter estabilidade emocional e financeira para podermos ter uma criança, hm. Temos que ter tempo para dedicar a ele ou ela. Sei lá.

Obito concordou e levou o papel para sua dimensão e voltou a prestar atenção no resto dos pergaminhos.

Tinham dezenas de segredos do Sharingan. Quem havia passado aquilo para Fugaku deveria ter muito conhecimento sobre o doujutsu.
Estranhou e também levou aquilo para o Kamui. Esturaria bem sobre aquilo.

- vamos terminar de arrumar isso depois. - Tobi disse e chamou a atenção de seu namorado. - vamos chamar os outros e ir almoçar. - se levantou e ajudou o loiro a fazer o mesmo.

Foram lavar as mãos no primeiro banheiro que viram, mas desistiram ao ver um rato sair correndo de lá.

Por isso decidiram ir direto para a cozinha, pois não tinha condição nenhuma de o fazerem no outro cômodo.

Com as mãos limpas, foram chamar o resto dos akas.

Deidara foi batendo palmas na frente das casas onde tinha movimento, vendo que logo os renegados apareciam confusos.

- lavem as mãos e vamos almoçar, hm. - ordenou e eles concordaram antes de entrarem novamente nas moradias.

Voltou para perto do Uchiha, que esperava os companheiros pacientemente.

- vai deixar eu usar os clones? - perguntou baixinho no pé da orelha do mais baixo, o fazendo arregalar os olhos e se arrepiar.

- tudo bem, hm. Use. - ah, não deveria ser tão ruim, né?

- glória! - exclamou.

Deidara ficou confuso, mas relevou apenas porque seus amigos começaram a ir na sua direção.

Com todos reunidos, foram até os portões do clã.
Saíram do Distrito e procuraram um restaurante bom, e demoraram um pouco para o achar.

Tiveram que explicar para a recepcionista que eram aliados e todo o bla bla bla, que assim que ouviu ficou feliz e os levou para mesas de quatro pessoas, os deixando separados.

Deu o cardápio e os esperou calmamente.

O loiro e Hidan escolheram sashimi, kakuzu escolheu Temaki e Obito gyoza. A mulher concordou e saiu sorrindo.

Resolveu que tentaria falar baixo com ele, fez um sinal para o moreno atrair o outro de alguma forma para que pudesse conversar com seu amigo.

- Oh, bendito fruto. - Chamou a atenção do de cabelos compridos. - troca de lugar comigo, quero falar com o Hidan, hm. - pediu e ele respirou fundo antes de o fazer.

Sentado ao lado do albino, cutucou suas costas levemente e o fez olhar para si. Dava para ver as olheiras em baixo dos olhos rosa púrpura, o que o deixou preocupado.

- o que aconteceu, hm? - sussurrou para ele.

- Por que esta me perguntando isso, idiota? - delicado igual coice de porco.

- porque você está com duas bolsas em baixo do olho...? Deixa de ser teimoso! O que aconteceu essa noite, hm? - brigou com o amigo, que o devolveu com um suspiro cansado.

Sabia que ele sentia vontade de chorar, mas por puro orgulho e vergonha não o fazia.

- eu...posso falar contigo depois? Agora não é o momento. - pediu com a voz embargada. Deidara apenas concordou e o abraçou de lado. Não sabia o que passava na cabeça dele, mas tentaria diminuir aquela tempestade.

Sentia que tinha dedo de alguém ali, e se estivesse certo, não ligaria de arrancar certos corações por si.

Continua....

Eai, quem quer cap maior mais tarde?

Pois então, logo logo sai um hotzão, então também vou soltar a próxima imagem 🤡

false innocence - Tobidei | Obidei Onde histórias criam vida. Descubra agora