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Depois daquela conversa Obito o levou para o esconderijo e o deixou com Hidan e Konan para resolver algumas coisas importantes por ali. Não queria deixá-lo sozinho novamente porque todas as vezes que fez isso algo ruim aconteceu com o seu pequeno.

A mulher de cabelos roxos e curtos se encarregou de curar seu quadril e pernas e enquanto fazia isso o zoou pelas centenas de marcas de chupões e mordidas pela pele branca e sensível.

Parecia um quadro recém pintado.

Após isso os dias foram se passando rapidamente e Deidara ia adquirindo uma aura estranha - porém boa - a cada instante e Obito se derretia por seu garoto ao mesmo tempo que a neve derretia do lado de fora indicando que o inverno estava próximo de acabar.

O loiro parecia ficar cada vez mais parecido com um anjo e o Uchiha não conseguia nem raciocinar direito o quanto seu noivo estava belo. Ficava igual um idiota o olhando dormir, comer, tomar banho, caminhar, treinar alguns processos de cura junto com Sakura e Hidan - porque Tsunade decidiu não treiná-lo antes do casamento e enquanto tivesse possiblidades de uma gravidez masculina e, para não deixá-lo parado, colocou sua aprendiz para o auxiliar em treinos leves - e até o admirava quando ele estava ansioso para o casamento que estava cada vez mais perto de acontecer.

Parecia que seu loiro tinha mudado de alguma forma incrível. Ficará mil vezes mais atraente - como se isso fosse possível - e parecia um mini sol ambulante, até seu cheirinho estava mais forte e atrativo do que antes.

Obito ficava cada vez mais protetor com ele por puro medo do que poderiam fazer com seu raio de sol - apelido que deu ao seu noivo - e só não olhava com cara feia para Hidan e Naruto quando eles se aproximavam.

Quase socou Sukuna quando ele tropeçou no pé do Uzumaki e quase caiu sobre ele. Se transformava em um poço de ódio quando tocavam nele ou começavam a deixá-lo desconfortável com perguntas ou diálogos bem irritantes.

Algo em sua cabeça dizia que seu futuro esposo estava mesmo grávido e o temor de acabar perdendo o quase marido ou seu filho não permitia que ficasse em paz com o mundo. Precisava o proteger da maldade humana porque ele era inocente demais para perceber as segundas intenções das pessoas.

O dia do casamento estava tão próximo que seu peito estava quase saindo da caixa torácica. Obito estava uma pilha de nervos com a organização da festa, da cerimônia e com a papelada para trazer Deidara para seu clã - afinal ele iria ganhar um novo sobrenome e, por não ter um registrado, era uma burocracia enorme traze-lo para sua família - e, na verdade, para o casamento em geral.

Estava ansioso para poder chamar Deidara de seu esposo, de seu marido e poder ter o título de "marido de Uchiha Deidara". Não via a hora de vê-lo andando por todo lugar com o brasão de seu clã estampado em suas peças.

Também estava maluco para vê-lo com as roupas tradicionais de casamento enquanto literalmente se entregava com tudo para sua pessoa. Ainda tinha certo receio do loiro não aceitar e lhe dar um "não" bem na cara, porém a esperança de poder levá-lo até a lua de mel como seu era maior.

Suspirou e se olhou no espelho. Estava fazendo a última prova de seu montsuki haori hakama que tinha o brasão Uchiha estampado no sobretudo e no kimomo preto para que no dia seguinte não tivesse problemas com isso.

Iria representar a figura masculina e Deidara a feminina, então usaria apenas preto e listras brancas e o loiro branco puro para simbolizar pureza e cor em sua família. O símbolo do leque vermelho e branco seria colocado em sua roupa após a cerimônia acabar para indicar que agora ele era o seu marido e primeiro novo Uchiha.

A costureira que sempre trabalhou com roupas tradicionais conferia se nenhuma parte ficará muito solta ou justa demais e também via se nenhum fio ou tecido estava fora do lugar.

false innocence - Tobidei | Obidei Onde histórias criam vida. Descubra agora