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Árabe

Quando tu entra no tráfico, tu entra sabendo que fará tanto quanto colegas a inimigos, que o seu amanhã não pode existir e o de quem nós ama, tbm! Que não arriscaria só a sua vida, como da sua família;

— Eu não vou deixar a minha vida aqui, eu não vou embora, Levi!!! — Ela berrou assim que propus sua ida pra longe daqui.

Quando encontrei Alexia intacta encarando a tela do celular assustada, soube desde o primeiro momento o que poderia ser. Tentei acalmar ela que ficou em Pânico e me acalmar tbm, pegasse um desgraçado desse eu mataria da maneira mais lenta pra sentir todo a dor antes da morte.

Uma hora essa porra aconteceria, eu tava ciente, tava ligado da porra toda! Da trama, de quem podia confiar a quem não podia! Só tava de canto, esperando o contra golpe e veio, tava tudo já armado e eu preparado!

— Vai, vai sim! — Digo pegando sua bolsa.

— Eu não posso! Eu tenho minhas coisas aqui, Levi! Tenho meus negócios, meus compromissos!! — Ela dizia.

— Tudo isso não vale mais que a tua vida, do mlke e principalmente desse bebê! Não tem negócio de não posso, não quero! — Eu a encaro, — Acorda, Alexia!!! Caralho, tu esquece onde tu se meteu, com quem se envolveu! Não tem essa parada de não querer, E
eu sou todo errado cara, querem minha cabeça, Tendeu??! Milícia, polícia, facção tudo esperando eu dar uma brecha, minha mulher dar uma brecha!! Não é nenhuma brincadeira, Alexia! Vou te falar, tu não sabe quantas mulheres dos mano já foram pegas?! de mães a irmãs tbm?! Esses filhos da puta não estão polpando ninguém, tu gravida ou não, cair na mão deles já foi! — Digo pra ela a vendo me encarar assustada.

— Aí... — Ela toca na barriga.

— Que é?! Que foi??! — Eu me aproximo ouvindo as seus gemidos baixos, — Desculpa falar assim, cara. mas porra, tu parece que dorme pô! Tô fazendo essa parada pro teu bem, pro bem de todos! Não iria me perdoar se alguma coisa acontecesse com vocês por minha culpa, cara! Jamais!

— O que está acontecendo?! Quem era?! O que eles querem, Levi?! — Ela pergunta, massageio sua barriga.

— O que eles querem, Alexia?! — soou irônico. — Tu vai pra casa em angra que eu comprei, vai com toda a minha segurança..

— Por quanto tempo? — Ela pergunta, fico calado. — Vc não sabe, cara??! — ela toca minha mão.

— Até as coisas acalmarem um pouco, Alexia. não vou deixar vcs aqui podendo correr qualquer risco, não posso confiar mais em ninguém! — me levanto e pego um cigarro.

— Me diz pelo menos o que tá acontecendo?! — Tornou a perguntar.

— O que tu tem que saber é que tu vai tá mais segura lá do que aqui! Minha mãe vai com tu tbm, vocês duas e o Breno estaram seguros lá, longe daqui. — vou pra varanda quandoa vejo tossir pela toxina.

— Mas e você??! — Ela vem atrás.

— Vou tá aqui. — Respondo apagando meu cigarro. — Arruma tuas coisas, vocês vão as nove! — mando.

— Levi.... — Ela me chama. — me promete... — A interrompi.

— Tu sabe que não posso te prometer nada..! — Digo a ela, — vem cá! — a chamo vendo ela vim me abraçar na mesma hora.

Idas e Vindas (M)Onde histórias criam vida. Descubra agora