Idas e Vindas (M)

12°

Alexia Noronha
Quinta-feira
14:22pm

Eu e Leninha já estávamos com uma ideia faz tempo de começar a fazer nosso trabalho a domicílio, geral tbm falava que essa ideia seria legal pois n era todo mundo que tinha tempo de vim ao nosso espaço. Sai espalhando a notícia de que agora fazíamos a domicílio e foi um estouro, geral compartilhava e eu agradecia pela força. Em menos de três horas tínhamos muitos clientes para atender,
Contei com a força do Nino para me levar e trazer. hoje faria unha lá em Costa Barros, Chapadão.

Quando cheguei lá tomei o maior susto, a unha não era de uma mulher como pensei, mas sim de um traficante.. tremi abeça quando vi aquele montadão de homem armados até os dentes mas tbm n demonstrei.

No final até bati um papo maneiro com o cara, sem maldade alguma..era muito bem casado e a mulher dele foi gente boa comigo, acabou até ela marcando de fazer a dela tbm junto com a filha que era a cara da mãe. Ele me deu um cachê altíssimo que cobriria duas unhas que faria ainda hoje, sai de lá conversando com Maneirinho que me fez da risada abeça até encontar com Nino em frente a farmácia que tinha ali. Fui parar em Brás da pina, fiz uma unha la e de la pulei pra penha.

Quando vi Dona Laura n contive o sorriso e ela tbm n, entrei dentro da sua casa e porra.. casa n, casarão! Parei até de olhar p a mulher não achar que tava botando olho nas coisas dela, deus é mais!

- Quer comer alguma coisa filha? - Ela pergunta.

- N dona Laura, que isso.. tô de boa. - Digo meio que sem graça.

- Fica com vergonha n, hein?? - Ela diz e eu ri ficando mais sem graça ainda.

Fazer a unha e o pé dela foi tarefa fácil, a unha era bem limpinha assim como as cutículas n eram muitas. Ela n deixava a unha crescer por conta que mexia com comida, me pareceu super assiada e insistiu para que eu comesse com ela e decidi n recusar assim que dei meu trabalho como terminado.. N havia almoçado hoje e nem tive tempo pra isso.

- Gostei tanto das minhas unhas do pé, Alexia.. vc faz um ótimo trabalho! Que Deus abençoe seus corre, minha filha. - Fala enquanto colocava o feijão em meu prato.

- Poxa Dona Laura, muito obrigado viu?! Que Deus abençoe os da senhora tbm.. - Digo com um sorriso.

Almoçamos conversando sobre variados assuntos, o assunto com ela n morria nunca.. confesso que isso me prendeu bastante ali que até esqueci que tinha mais duas clientes para atender ainda, me despedi de Dona Laura ficando de vim um dia pro pagode com ela pois esse foi um entre outros dos nossos assuntos.

Cheguei em casa por volta das dez hora da noite, estava cansada mas com meu dinheirinho no bolso e amanhã cedinho juntaria com o de Leninha para pagarmos o espaço q estava prestes a vencer. Converso um pouco com ela ali no whatsapp procurando saber se foi tudo tranquilo, a mesma me diz que sim e questionou como nós duas n colocamos essa ideia em prática antes.

Deixo o celular carregando enquanto me dirigia até o banheiro, demorei ali só deixando a água quente escorrer por todo o meu corpo querendo que aquele cansaço fodido e aquelas dores nas costas fossem embora.

Sai do banheiro e vesti um shortinho de pano fino e um top, estendo a toalha no varal e desço para comer algo.

(...) Sexta-Feira/21:32