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Alexia Noronha
Sábado
13:25pm

Ligação📞
- Eu posso saber pq vc n tava atendendo a porra do celular, Alexia?! - Ele fala do outro lado do telefone enquanto eu equilibrava o celular no ombro para poder falar com ele.
- pq eu ja disse milhares de vezes pra vc que detesto que fiquem me ligando, se vc mandasse mensagem ja teria respondido. - Coloco o prato lavado no escorredor, seco minhas mãos e seguro o celular - Fala, que que tu quer?
- Vc né tio.. - falou baixinho - porra mina.. Tu sabe que eu curti demais ficar com tu e sei que tu tbm, n venha negar isso n pow.. - Fala e eu suspiro.
- E eu ja te falei que n quero.. - Faço charme.
- n quer n.. N quer n.. - desdenha do que eu falo - Quer sim tio, tu ta é fazendo charme que eu to ligado.. gosta de tirar onda,Se amarra quando eu fico ligando assim direto p tu.. faz isso pq sabe que eu rendo p tu mesmo..
- Falou e eu segurei o riso.
- humm.. - falo e ficamos em silêncio por um tempo.
- Vem pra ca ficar comigo hoje pô..
- Pediu - te busco ai a hora que vc quiser.. - fala.
- hum.. N sei n viu..
- N sabe o que tio? So diz que sim que depoois é so felicidade. - falou e eu dei risada me dando por vencida.
- Tudo bem, hum.. Passa aqui umas oito e meia. - falo, nos despedimos e eu desligo.

O que eu tava fazendo com a minha vida eu sabia bem, evitei ao maximo isso mas desde que enfiei na cabeça que a gnt so vive uma vez, fodeu!
Passei o resto da tarde na casa de Leninha, falei que iria dormir com Levi hoje e a primeira coisa que ela perguntou foi se eu tava com a depilação em dia.

Ri primeiro para depoiis responder que sim, isso pq eu fiquei um bom tempo sem fazer nada e ficava meio que relaxada para fazer a depilação. Quando foi ficando de noitinha deixei a casa da Leninha que era no final da minha rua, quando chego em casa arrumo a pequena mochilinha com poucas coisas mesmo.

Meu celular tocou na cômoda onde carregava, franzo o cenho vendo o "privado" na chamada, O idiota trocou o numero??

- Alô??
- Boa noite minha morena.. - fisgo meus lábios ao conhecer a voz que vinha do outro lado, Leleco.
- Oii!! - falo meio que sem saber o que falar.
- Sabe quem ta falando pow?
- Ele cisma.
- Claro que sei ne, Leleco!
- Po.. Pensei que n lembrava mais da minha pessoa..
- N, N.. Que isso.. - digo sem graça.
- Como tu ta paixão?
- To bem e vc??
- Bem melhor agora falando com vc, princesa. - Diz e eu ri sem graça, sem ter o que dizer.. Ele quando percebe que eu n falaria nada, toma a voz novamente.
- Quando vai aparecer aqui no chapadão novamente?
- Poxa.. Nem sei.. - ouço uma buzina vindo de la debaixo e quando fito o relógio em meu pulso vejo que ja era oito e vinte sete, filho da puta era pontual!
- É.. Mas quando eu for eu te falo pô, ja tem meu número mesmo ai.. Chama no Whats.. - Digo.
- Humm.. Beleza então mina, desculpa ai se atrapalhei.. - Fala.
- Atrapalhou n menino, que isso..
- Falo e ouço mais uma vez a buzina.
- Mas fale mesmo viu? Amei o baile dai e com certeza irei mais vezes.
- É sim minha gata, bjs. - Desligamos.

Quando tava descendo voltei correndo por ter lembrado que n passei meu óleo corporal no corpo, volto correndo e passo por toda a perna e braços.. em seguida pasando o perfume. Fecho a casa e entro dentro no carro, jogo a mochila no banco de tras e quando viro sou surpreendida com ele colando nossos lábios.

Correspondo na mesma hora, o gosto da maconha se faz presente no beijo e eu degusto da sua mistura com a minha do queimado de mentos em minha boca, chupei seus labios com gosto e ele desfere um tapa na minha coxa descoberta fazendo eu da um pulinho no banco com o tapa desferido.

- Gostosa! - ele diz me tirando um suspiro, cola nossos lábios em um selinho longo depois se afastando.
- Ta com fome? - Pergunta sem me olhar, liga o carro e engata a marcha.

- To - Digo.

- Ótimo, to mortão de fome tbm..
- Diz e eu n digo mais nada.

O resto do caminho feito ate a penha foi tranquilo, apesar do outro parecer um maluco dirigindo e eu ta reclamando com ele toda hora sobre a velocidade.
Chegamos na mesma casa que ele havia me trazido da ultima vez, adentrou na garagem e antes de eu deixar o carro pego minha mochilinha no banco de trás.

- Da ultima vez que vim aqui a casa tava mais arrumada.. - Falo a vdd, vendo o estado em que a casa se encontrava.

- Porra, tava sem tempo algum pra dar uma arrumada.. Foi mal ai.. - Diz retirando a camisa e jogando no sofa onde se encontrava outras. - Qual foi, pede alguma coisa ai p nois comer.. - Ele mexe no celular antes de me entregar ja no app da rappi aberto.

- E o que eu peço? - pergunto perdida com o seu iphone de ultima geração em minha mão.

Ele retira outro desse do bolso da calça colocando na mesinha de mármore.

- pede qualquer coisa ai doida, vou jogar uma água no corpo.. Fica a vontade - Ele diz antes de sumir pelo corredor.

Dou uma analisada naquela casa me achando pequena ali, era grande e todos os moveis eram pretos.. Fito a tv gigante a minha frente perguntando quantas polegadas tinha aquilo ali, acabo por ir atras dele no banheiro.

- Pepsi ou Coca? - pergunto depois de decidir pedir duas pizzas.

- Coca, né filha - Diz de dentro do box, desliga o chuveiro e vem na minha direção.

Suspiro baixinho olhando para sua tatuagem que tomava a costela, fito sua pélvis bem marcada e logo o membro grosso..

- Pedi duas pizzas.. - Falo desviando o olhar.

- Suave mô - Fala e eu olho pra ele rapidamente encontrando seu sorriso cínico, reviro os olhos pela sua irônia.
Deixo o banheiro com ele atras de mim, vou para sala e ele sobe para vestir algo.. Ligo a televisão assim que encontro o controle, vou passando os canais em busca de algo que me interessasse. - Tu falou que o pagamento era em dinheiro? - pergunta assim que desce.

- Falei.. - tento me lembrar se havia mesmo falado isso e lembro que sim, ele vestia apenas um tactel da adidas preto sem camisa.. vem na minha direção e me beija.

Correspondo ao beijo de imediato vendo suas mãos descerem para a minha bunda apertando forte, caminhamos ate o sofa e eu dou um gritinho quando caimos os dois no sofa, abro as pernas rodeando em volta da sua cintura e ele roça seu membro contra minha intimidade coberta pelo tecido fino do meu short. Gemi com o contato e ele torna a repetir o movimento, fisgo seus labios e desço com minhas unhas pela duas costas descoberta.

Subo meu quadril procurando por mais contato com o seu membro injerecido, ele solta o lufado de ar e desfere o tapa em minha coxa fazendo eu entreabrir minha boca em um gemido que o faz sorrir; a campanhia toca e ele cola nossos lábios em um selinho demoro antes de sair de cima de mim.

- Vai lá pegar o bglh - Vai ate a carteira em cima da mesa e retira duas nota de cinquenta me entregando, pego e quando me viro recebo um tapa na bunda que me faz o xinga-lo, deixo a sala ouvindo seu riso cretino.

(...)

Idas e Vindas (M)Onde histórias criam vida. Descubra agora