Capítulo 39

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Capítulo 39

Maite abriu os olhos quando o corpo já estava completamente descansado, um dos maiores prazeres que tinha, era poder dormir sem compromisso ou responsabilidade no domingo.

Virou-se para o lado e viu que Dulce também dormia, então preocupou-se. Quando voltara para a casa, no dia anterior, já no meio da tarde, Dulce estava dormindo.

Depois a morena acordou, comeu a sopa preparada por Remedios e voltou a dormir. Anahí passara para vê-la, mas Dulce já dormia.

E agora, nove horas da manhã do dia seguinte, a amiga continuava dormindo.

Levantou-se e foi até a cama dela, deitando-se ao seu lado e lhe beijando suavemente a bochecha.

— Me desculpe. – sussurrou e viu Dulce abriu os olhos lentamente. – Não quero brigar com você.

— Hm? – estranhou e virou-se na cama.

— Amiga, me desculpe. – Maite repetiu. – Por ter ficado tão brava contigo e por ter julgado a sua dor. Já entendi que era sério.

— Mai... – coçou os olhos. – O que houve?

— Você não para de dormir. – arfou. – Seu pai disse que você chorava inconsolável quando saiu do hospital. Estou preocupada, agora é de verdade.

— Me desculpe. – disse preguiçosamente. – Esse é um dia infernal.

— Dul, hoje já é domingo. – disse e viu-a assustar-se. – Tá vendo por que eu fiquei preocupada? Você parece uma marmota hibernando!

— Minha psicóloga diz que faço isso quando não quero encarar as coisas. – assumiu e abriu um pequeno sorriso. – Não vou nem ter coragem de negar.... como foi no hospital ontem?

— Tudo bem. Santi me disse que a Marisol sentiu tremendamente a sua falta. – contou.

— Ele me mandou uma mensagem, mas ainda não respondi. – espreguiçou-se. – Dan mandou uma também. Vou responder todo mundo hoje.

— Quando eu terminei a minha parte, simplesmente estavam conversando: Santiago, Dante e o Christopher. – riu e a morena arregalou os olhos. – Juro! Os três juntos! E sozinhos!

— Jesus Cristo. – levou uma das mãos ao rosto. – Minha orelha deve ter fervido, ainda bem que eu dormi!

— Ou você foi amplamente homenageada no banheiro dos três. – riu.

— Maite! – repreendeu-a imediatamente. – Que horror!

— Estou brincando. – ainda ria. – Os três estavam civilizados, você consegue cada proeza, que é realmente de se admirar! – olhou-a. – Santi me disse que o Christopher foi bem bacana, que agradeceu ao Dante. Porque sem você lá, a Marisol grudou nele, né?

— Eu vou ligar para o Poncho, vou passar para vê-la.

— Sobre isso... – sem jeito. – Santi está bem... bravo.

— Bravo? – franziu o cenho. – Com o que? Com a Marisol?

— Com esse seu envolvimento com ela. – encarou-a. – Dul, a menina literalmente chorou de saudade de você. Se Arango ficar sabendo...

— Mas Santi vai contar? – levantou o tronco e apoiou o antebraço na cama. – Não, né?

— Não, óbvio que não, mas você sabe como são as coisas. Precisa conter essa idolatria dela por você. – séria.

— Eu sei. – sussurrou. – É que nunca pensei que eu fosse precisar faltar ou... ou simplesmente deixar de vê-la assim.

— Você está melhor? – olhou-a. – Desceu para você de novo?

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