Capítulo 5

520 54 116
                                    

Capítulo 5

— María! – Christopher entrou na sala dela. – Meu amor!

— Que surpresa boa é essa? – tirou os olhos do computador para mirá-lo. – Deus do céu, Alex, eu realmente perco tudo quando você usa azul!

— Isso se chama... – deu a volta na mesa e girou a cadeira dela para si. – "Seu marido estava com tanta saudade que não aguentou passar a tarde toda sem você".

— E por que não me beijou ainda? – puxou-o pela gravata. – Para matar essa saudade?

— María... – aproximou os rostos.

— Shh. – fechou os olhos. – Te quiero, chiquito mío.

— Te amo, chiquita. – então beijou-lhe lentamente os lábios. – Linda.

— Me dá cinco minutos? – beijou-o outra vez. – Prometo que nós já vamos.

— Dou até dez. – desceu a boca pelo pescoço dela e beijou rapidamente a região. – Sama disse que vai pegar a nossa pequena na escola, tá? Me ligou agora há pouco.

— Sim, inclusive... Sama poderia fazê-la dormir bem cedo, não é? – virou-se novamente para o computador.

— Poderia? – encostou-se à mesa e a olhou. – Por quê, hein? O que é que a senhorita quer aprontar?

— Senhora. – corrigiu-o, levantando a mão esquerda e mostrando a aliança. – Respeite a sua esposa, senador.

— Minha senhora. – inclinou o corpo e beijou o rosto dela. – E o que é que a minha senhora quer de mim?

— Ela quer amor... e o seu corpo. – voltou a escrever enquanto ele ria. – É possível?

— Meu amor, você tem tudo isso e muito mais! – foi até o frigobar. – Podemos fazer mais um filho, se quiser.

— Se você prometer se empenhar em fazer um menino, dessa vez. – brincou. – Quero uma miniatura sua.

— Prometo dar o meu melhor. – pegou a tequila. – Mas independente do que seja, prometo fazê-lo com muito prazer. Eu e você.

— Disso eu não duvido nenhum pouco. – terminava de escrever. – Se a Sama não puder ficar com ela hoje, podemos ver com a sua mãe, né?

— Ou com o meu irmão. – sugeriu. – Noah adora ficar com ela. E Anahí já pegou o jeito.

— O que? – virou o rosto para ele e viu Dante com o mezcal na mão. – Dan!

— O que foi, vida? – o alemão franziu o cenho. – Você sabe que ele não se incomoda.

— Que? – chacoalhou a cabeça.

— María? – Christopher a olhou com confusão. – Está tudo bem, amor?

— Hãn? – ela viu o senador beber a tequila. – Alex!

— Alex? – Dante aproximou-se dela, segurando o copo com mezcal. – Quem é Alex, Dul?

— Pare! – ela levantou-se com pressa. – Pare com isso! Eu não estou louca!

— Parar com o que? – Christopher arregalou os olhos. – Você parece louca, amor! Falando desse jeito...

— Com licença. – a doutora Morgado abriu a porta da sala. – Sinto muito, Dulce. Mas o bebê está morto. – segurava a criança ensanguentada nas mãos.

Jogada ParalelaOnde histórias criam vida. Descubra agora