Capítulo 41, parte II

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— Gal, este é o meu amigo de infância. – Plutarco disse, atraindo a atenção do loiro. – Agora também senador aqui, Christopher Uckermann. – disse orgulhoso. – Christopher, este é o Galán Guzman, meu amigo, primo da Sil, e dono desta maravilhosa de hotel!

Galán levantou o rosto e segurou a expressão ao reconhecer o político, automaticamente lembrou-se da noite anterior com Dulce. Agora o marido de sua prima era simplesmente o melhor amigo do senador? Que mundo tão pequeno era aquele?

Christopher mentiria se dissesse que também não havia reconhecido o homem. Lembrou-se imediatamente de quando Dulce viajara à Espanha, e de como confessara que havia feito um trio com Santiago e um novo amigo.

Sua memória avivara-se ao lembrar-se da foto que vira onde o homem abraçava a morena. Estar tão perto dele e imaginá-lo tocando a mulher que amava, provocou em Christopher uma sensação de desconforto indescritível. Teria agredido facilmente o rapaz, se pudesse. Mas ao invés disso, esforçou-se para ser educado.

— Olá. – estendeu a mão para o espanhol.

— Muito prazer. – Galán também forçou o sorriso e deu a mão para o homem, cumprimentando-o por breves segundos.

— O vi na televisão hoje, e você acredita que Santi o conhecia? – Plutarco voltou a falar, aliviando o estranho clima de tensão entre os homens. – Que mundo pequeno!

— Minúsculo. – Christopher pontuou.

— De fato. – Gal deu um leve sorriso.

— Sente-se aí, cara! – Plutarco apontou a cadeira. – Tome uma com a gente!

— Eu não posso agora, brother, mas você sabe que tudo aqui é seu! – sorriu de lado. – Eu só passei para dar um oi para este moleque! – bagunçou o cabelo do menino.

— Gal, está saindo ou chegando? – Silvia franziu o cenho. – É nossa última noite aqui, seria bom se você pudesse ficar. Tome uma, pelo menos, com a gente e o Christopher.

— Prometo uma próxima muito em breve! – olhou-a. – Mas preciso ir, tenho que...

— Tio? – interrompeu-o. – Você vai sair com a sua amiga que não é de farra? A tia Du...

— Não! Não, não, não. – Gal disse com pressa, antes que o menino pudesse mencionar o nome da morena. – O tio só vai arrumar as malas. Por que não sobe comigo enquanto o papai e a mamãe conversam, hm?

— Eu quero! Mas a tia Dulce María não vem? – levantou-se em seguida. – Ela é legal, e você disse que ela era amiga de ver...

— Andres! – Gal pegou o menino no colo. – Vamos subindo, seu matraquinha!

— Mas eu quero fazer um desenho pra ela de novo! – Andres resmungou.

— Ei, ei, ei! – Silvia chamou a atenção dos dois. – E o nosso beijo?

— Chega de beijo, Sil. – o espanhol apressou-se em sair com o menino. – Fiquem à vontade, aproveitem a noite! Eu vou calar esse rapazinho!

— Gal! – a loira disse, mas o filho apenas acenou enquanto ria e se afastava com o tio. – Não aprontem! – então voltou a mirar o senador. – Andres o adora, fica impossível competir quando o meu primo está por perto.

— Os dois se veem muito quando estamos na Espanha. – Plutarco olhou o filho ao longe. – E ele pega as coisas no ar, sabe? Gal está sempre aprontando com a mulherada, e o Andres vai se metendo em tudo.

— Entendi... claro. – Christopher voltou a sentar-se. – Ele disse... Dulce...María?

— É uma amiga do Gal, tomou o café da manhã com a gente hoje. – Plutarco comentou de maneira despreocupada. – Bonita a menina, né, amor? – a loira assentiu. – Eu ia até botar pilha para o Gal sossegar, porque é raro ele apresentar alguém pra nós, mas...

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