— Christopher! – Lucía bateu duas palmas na frente do rosto dele. – Onde você foi parar?
— Você está preocupado, querido. – Samay lhe tocou o ombro. – Eu abro a porta.
— Não! – ele disse alto, fazendo ambas as mulheres assustarem-se. – Já disse que não! Eu faço isso.
— Christopher! – Lucía reclamou. – Qual o seu problema?
— Fiquem aqui! – resmungou e saiu da cozinha.
Caminhou com receio até a sala, a campainha soou mais uma vez e ele deixou o celular com o 911 digitado. Só então abriu a porta.
— Christopher! – o homem exclamou e o senador piscou seguidas vezes.
— Pai? – murmurou, ainda perplexo. – Mãe?
— Que saudade de você, meu amor! – Alexandra tomou a frente e abraçou o filho. – Meu Deus, Christopher! Pare de sumir dessa forma!
— Que... surpresa. – ele disse, visivelmente sem jeito. – Não estava esperando por vocês.
— Não dissemos que viríamos jantar? – Walter entrou e abraçou o filho. – Trouxe um vinho excelente!
— Hãn? – piscou novamente.
— Lucía! – Alexandra foi até a sobrinha. – Ora, que coisa boa encontrá-la por aqui, minha princesa!
— Temos muito o que conversar! – Walter abraçou o filho de lado. – Samay, querida, coloque a mesa para todos nós, por favor! Minha nora já voltou do trabalho?
— Dulce está dormindo. – Christopher separou-se dele. – Não vai jantar.
— Dormindo? – Alexandra mirou o relógio de pulso. – Mas não são nem sete da noite!
— Mas ela está dormindo! – Christopher insistiu. – Não vai jantar.
— Nós viemos para jantar com vocês! – Walter suspirou. – Trouxe até um vinho especial, meu filho!
— Não podem jantar com a gente? – Lucía sorriu de lado. – Poxa, tio, tem tanto tempo que não compartilhamos um momento assim.
— A Lú está certa, querido. – Alexandra abraçou a sobrinha. – Nossa menina por aqui também é motivo de comemoração.
— Claro que ela é! – Walter disse em seguida. – Mas eu também contava com a nossa nora.
— Preciso repetir que Dulce está dormindo e não irá jantar? – Christopher arqueou as sobrancelhas.
— Pois está bem, jantaremos apenas nós! – Alexandra decidiu e mirou o marido. – E depois podemos marcar um outro momento com a Dulce.
— Viu? Problema resolvido! – Lucía forçou o sorriso e mirou o primo, pedindo que ele aceitasse tal sugestão.
— É. Resolvido. – Christopher disse com má vontade.
— Eu te ajudo com a mesa, Samay! – Alexandra prontificou-se.
— Meu amor? – Walter chamou a esposa. – Eu guardo para você. – apontou a bolsa no braço dela.
— Obrigada, querido. – entregou-lhe a bolsa. – Venha, meu filho!
— Leve, por favor, Christopher. – Walter lhe deu a garrafa de vinho. – Pode abrir para nós, Lucía beberá com a gente?
— Com certeza! – a morena piscou.
— Uhum. – Christopher pegou a garrafa e seguiu as três mulheres.
— Posso preparar mole do jeito que você gosta, meu filho! – a mulher sorriu ao falar. – Tem tudo aí, Samay?
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Jogada Paralela
RomanceEle queria o senado. Ela traçou o caminho. Ela buscava justiça. Ele entregou por inteiro. Atraídos como imã, foram cegados pela jogada perfeita. Desencontraram-se. Fizeram-se independentes. O jogo não para. O tempo corre. Arrisque uma Jogada Parale...