Capítulo 54

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Capítulo 54

Dulce dormia enroscada entre os braços do noivo, era fácil demais acostumar-se aos carinhos de Christopher e, durante a noite, sempre terminava com uma das pernas entre as dele e o rosto escondido em seu peito. Era dessa forma que, a cama tão grande e espaçosa, terminava com a maior parte de seu espaço simplesmente vazio.

Christopher abriu os olhos ao segundo toque do celular, desligou o despertador e abraçou a noiva em seguida, beijando-lhe seguidas vezes o rosto.

— Bom dia, María. – sussurrou com a voz rouca, deslizando uma das mãos abaixo da cintura dela.

— Bom dia, Alex. – murmurou sem abrir os olhos. – Mais cinco minutinhos?

— Nunca consigo ficar só cinco com você. – sorriu ao confessar.

— Então fique dez. – disse satisfeita e o sentiu apertar sua bunda. – Não me atice. Eu estou quieta.

— Agora é que vou atiçar mesmo! – mordeu a pontinha da orelha dela. – Quer começar o dia pecando?

— Amor! – então abriu os olhos. – Não seremos jamais capazes de simplesmente levantar numa boa?

— Para que? – colocou uma das pernas dela sobre sua cintura. – Sexo matinal é tão mais gostoso! – ela gargalhou. – Estou mentindo?

— Você é meu ponto fraco, garoto! – mordeu-lhe o queixo. – E fica lindo demais com cara de sono!

— Nem tente resistir! – piscou e girou os corpos, ficando por cima dela. – Já contei que você me deixa louco?

— Não me conte. – semicerrou os olhos. – Me faça sentir.

Uma frase foi o que bastou para que começassem o dia grudados em um beijo, que logo se tornou um forte amasso, e terminou no rotineiro sexo matinal. Não havia melhor forma de iniciar uma sexta-feira!

Arrumaram-se entre provocações e risadas pelo quarto. Ele vestira a calça preta, com o blazer de mesma cor, e a camisa vinho para levar um pouco de cor ao visual.

Ela optara pela caça sarja branca, modelagem estilo cargo, com comprimento longo, barras feitas e bolsos frontais. O top preto, também em sarja, tinha o comprimento cropped, menos de um dedo acima do umbigo, alças levemente grossas e o decote coração.

Dulce secou os cabelos e os deixou com leves ondas, preparou a maquiagem leve, e escolheu brincos discretos.

Nos pés, a sandália de salto fino também branca, e dispensou o blazer enquanto estivesse dentro de casa.

— Ora, ora, ora! – Samay pousou a garrafa de suco sobre a mesa. – O que são essas celebridades por aqui?

— É, Sama, diga se eu não tenho a mulher mais bonita dessa cidade! – fez a morena girar sobre os próprios pés.

— Ele é bobo! – Dulce corou e negou com a cabeça.

— Pois eu concordo com tudo! – beijou o rosto de ambos. – Vocês estão lindos!

— Você é uma rainha, dona Samay! – Dulce sorriu para ela.

— Eu digo que as revistas devem estar morrendo de inveja de mim agora! – a senhora disse brincalhona. – Porque tenho essa visão maravilhosa de vocês!

— Ih, que puxa-saco! – Lucía entrou na sala de jantar. – Aonde é que a senhora pensa que vai puxando o saco desses dois assim, hein?

— Você também está muito bonita, minha filha! – Samay sorriu para a menina, que usava a calça jeans clara e a camiseta branca sem estampa. – Mais simples, porém igualmente bonita!

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