Deslizou ambos os polegares ao redor dos olhos dela, parecendo desenhar o formato amendoado e delicado que tinham. Desceu até os lábios dela e ela beijou a ponta de seus dedos.
— Te amo. – sussurrou. – Você fez muita falta, garota.
Ela ficou na ponta dos pés, levou as mãos ao rosto dele e o viu fechar os olhos para que ela o livrasse da máscara. Depois sentiu as mãos tocarem levemente seu rosto, deslizando-se facilmente pela região e parando em seus lábios. Ele fez o mesmo e beijou a ponta dos dedos da morena.
— Te amo. – ela disse e o viu abrir os olhos outra vez. – Você fez muita falta, garoto.
Beijaram-se em seguida, as boca se buscaram com a urgência de quem já havia passado suficiente tempo longe e fingindo que sabia aguentar tal distância.
Dulce encolheu-se entre os braços dele, mordendo-lhe os lábios e chupando-lhe a língua enquanto sentia as mãos dele deslizarem por suas costas e a apertarem com desejo.
Quando separaram os lábios, ela desceu da ponta dos pés e levou os braços até o zíper do vestido, abaixando-o aos poucos.
Viu como Christopher acompanhava cada movimento sem nem mesmo piscar, e por um segundo, ela não soube se ele a desejava ou a estudava; talvez a mistura de ambas as coisas.
Assim que terminou de abaixar o zíper, encarou o senador e jogou levemente os ombros, indicando o que ele deveria fazer.
Christopher a obedeceu, levou as mãos aos ombros da morena e abaixou o vestido lentamente, deslizando as mangas longas até que ela tivesse os braços totalmente livres. Parou a peça na cintura dela, engoliu lentamente ao notar os seios fartos na lingerie vermelha, a pele branca e arrepiada.
Dulce esticou o braço até a garrafa aberta de tequila, despejou um pouco da bebida em cada copo e entregou um para ele.
— Aos segundos encontros? – ela propôs.
— Aos segundos encontros. – dessa vez ele aceitou e logo bateu levemente o copo contra o dela.
Beberam em seguida e Christopher sentiu o corpo arrepiar-se, não pelo álcool forte que ingeria, mas por ver a morena fechar os olhos e suspirar sensualmente enquanto saboreava o gosto da tequila. Os olhos dela fechados, a forma como passava a língua pelo lábio inferior, o curto e tímido gemido que lhe escapara entre os lábios. Precisava tocá-la.
E Dulce pareceu sentir exatamente o que ele pretendia fazer, então abriu os olhos, colocou os copos sobre o balcão e voltou a encher apenas um deles, agora parando na metade da dose.
Olhou de soslaio para o homem e deu um leve sorriso ao notar a mirada sedenta dele.
Fixou os olhos contra os dele, e sem desviá-los, despejou o líquido entre os seios; Christopher acompanhou o movimento das gotas escorrendo pela pele dela.
Se ela queria enlouquece-lo, havia conseguido com um único movimento. O homem não esperou que ela dissesse nada, tirou o copo da mão dela, empurrou-a gentilmente contra o balcão e subiu os braços dela para trás, segurando os pulsos da morena com apenas uma das mãos.
Dulce sorriu, boba, feliz, ansiosa e entregue. Sorriu por ele. Sorriu por causa dele.
O hálito quente de Christopher aproximou-se de seus seios, sentiu-o beijar lhe a pele e chupar a região devagar. Depois abriu o fecho do sutiã na parte da frente e ela fechou os olhos ao imaginar a expressão prazerosa que ele havia feito ao perceber que a abertura da peça era tão simples.
O gemido formou-se em sua garganta em seguida, quando a língua dele passou a deslizar por um de seus seios, passeando entre a aréola e o mamilo, chupando-a com vontade, mordiscando a região até ouvi-la gemer mais alto.
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Jogada Paralela
RomanceEle queria o senado. Ela traçou o caminho. Ela buscava justiça. Ele entregou por inteiro. Atraídos como imã, foram cegados pela jogada perfeita. Desencontraram-se. Fizeram-se independentes. O jogo não para. O tempo corre. Arrisque uma Jogada Parale...