Capítulo 16

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Quando Alfonso chegou, Anahí já o esperava na portaria. Ele deixou o carro do outro lado da rua e foi ao encontro dela. Estava lindo. Uma calça jeans escura, a camisa cinza clara escondida pela jaqueta de couro preta. Um sorriso bobo nasceu no rosto dela ao vê-lo. Naquela noite não haveria jogos, manipulações ou palavras ensaiadas. Ela queria se divertir, apenas isso. Não que nutrisse alguma espécie de sentimento por ele. Aquela seria apenas uma noite em que ela se permitiria fazer o que seu corpo pedia.

Anahí: Hot! – Exclamou quando ele parou na frente dela. Ele riu e fazendo biquinho abriu a jaqueta, girando em seu próprio eixo.

Alfonso: Você também, baby. – Disse depois de dar uma leve piscada para ela. – Vamos? – Ofereceu-lhe o braço. 

Anahí: Não sabia que você gostava desse tipo de música, Alfonso.

Alfonso: Sei ser eclético. Gosto de tudo um pouco. E pare de me chamar de Alfonso.

Anahí: Quer que eu te chame de que? – Indagou, ainda que já soubesse o apelido dele. – Alfonsinho?

Alfonso: Alfonsão seria mais motivador. – Ela gargalhou, levando-o a rir junto. – Poncho, okay? Me chame de Poncho.

Anahí: Okay, Poncho, querido. – Alfonso sorriu, abrindo a porta do carro para que ela entrasse. – Cavalheiro e gentil. Socorro, Deus, abduziram o cara que me cantou naquele bar. 

Alfonso: Me lembro de termos conversado algo sobre mudar a primeira impressão, não?

Anahí: É... E eu me lembro de você dizer que talvez minhas suspeitas de que você fosse um conquistador barato seriam verdadeiras.

Alfonso: Talvez. – Sorriu, dando a volta no carro e ocupando o banco do motorista.

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